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Estado de Minas WASHINGTON

EUA e UE asseguram que campanhas de vacinação anticovid avançam em bom ritmo


26/02/2021 10:42

Os Estados Unidos defenderam o avanço de sua campanha de vacinação contra a covid-19, que Hong Kong e Coreia do Sul iniciaram nesta sexta-feira (26), enquanto os líderes da União Europeia garantiram que a imunização, que sofreu atrasos, está ocorrendo conforme o planejado.

A pandemia continua a avançar, e o Brasil, o segundo país mais atingido no mundo pela covid-19, atrás dos Estados Unidos, superou na quinta-feira a triste cifra de 250.000 mortes.

Na América Latina e no Caribe, o saldo chega a mais de 670.000 mortes e mais de 21 milhões de infecções.

Chave para conter a propagação do vírus, a vacinação é muito desigual no planeta, e a maior parte das 217 milhões de doses administradas está concentrada nos países mais desenvolvidos.

Nesta sexta, os ministros da Economia e os chefes dos Bancos Centrais dos 20 países mais ricos do mundo iniciaram uma reunião, na qual discutirão a adoção de medidas para facilitar o acesso a vacinas em países pobres.

"Sem um acesso às vacinas, muitos países de baixa renda passarão por trágicas perdas de vidas e atrasos desnecessários em sua recuperação", declarou a nova secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, em uma carta aos seus colegas do G20.

A situação é diferente nos países mais ricos.

Nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden declarou que o programa de vacinação está "várias semanas adiantado" e comemorou que, desde sua posse, em 20 de janeiro, foram administradas 50 milhões de doses.

"Estamos indo na direção certa, apesar da bagunça que herdamos", afirmou Biden, observando que o ritmo "dobrou" durante suas seis semanas no cargo.

Ele advertiu, porém: "Não é hora de relaxarmos", em um país que ultrapassou meio milhão de mortes pela covid-19 no início da semana.

- Hong Kong e Coreia do Sul -

Já Hong Kong e Coreia do Sul iniciaram suas campanhas de vacinação em massa nesta sexta-feira.

Ambos os territórios estiveram entre os primeiros a detectar casos de covid-19 após a eclosão da epidemia no centro da China no início do ano passado, embora tenham conseguido manter a taxa de infecções relativamente baixa.

A Coreia do Sul pretende vacinar 70% de sua população nos próximos sete meses, enquanto Hong Kong quer que todos os seus adultos tenham recebido o imunizante até o final do ano.

E, na União Europeia, onde os problemas de abastecimento se acumularam nos últimos meses, os líderes afirmaram, na quinta-feira, que estão confiantes em cumprir sua meta de vacinar 70% dos adultos até o final do verão (inverno no Brasil).

O coronavírus já matou mais de 2,5 milhões de pessoas e infectou quase 113 milhões em todo mundo, e a vacinação para lidar com a crise tem sido mais lenta do que o esperado.

No Brasil, um dos países em que faltam doses, a imunização começou em janeiro e avança lentamente. Até o momento, 6,1 milhões de brasileiros receberam a primeira dose, o que equivale a menos de 3% de seus 212 milhões de habitantes. Apenas 1,6 milhão recebeu a segunda dose.

O país está usando as vacinas da Sinovac e da e anunciou, ontem, a compra de 20 milhões da vacina Covaxin, produzida pelo laboratório Bharat Biotech.

- "Um pouco de calor" -

A pandemia tem provocado consequências em várias frentes e, além da doença, os cidadãos têm de lidar com o impacto econômico e social dos confinamentos, fechamento de fronteiras e do isolamento.

A menos de cinco meses da abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o estado de emergência será suspenso no domingo (28) em seis departamentos do Japão, devido à desaceleração no ritmo de contágios da covid-19, anunciou o primeiro-ministro Yoshihide Suga.

A medida seguirá em vigor pelo menos até 7 de março em outros quatro departamentos, incluindo a grande Tóquio, onde os Jogos, adiados em 2020, começarão em 23 de julho.

O impacto psicológico deste tipo de medida também é motivo de preocupação. No Japão, algumas empresas desenvolveram robôs de companhia para combater a solidão.

Em um café perto de Tóquio, os clientes podem interagir com os "Lovots", um androide do tamanho de um bebê que reage ao toque com gemidos de alegria.

Yoshiko Nakagawa, de 64 anos, diz que a capital foi transformada em um espaço "vazio e austero" durante o período de emergência, mas que, ciente da "importância dos momentos de calma", diz que esses robôs poderiam lhe dar "um pouco de calor" ao voltar para casa.


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