"Os intermediários fiscais costumam ser a chave do sucesso de crimes como a evasão fiscal, o suborno e a corrupção", disse Grace Pérez Navarro, vice-diretora do Centro de Política e Administração da OCDE, citada no comunicado.
Um "pequeno número" de serviços profissionais "ajuda os criminosos a ocultar sua identidade através de empresas fictícias, estruturas legais e complexas transações financeiras, usando sua experiência e um verniz de legitimidade", afirmou Pérez Navarro.
Para "dissuadir, detectar e neutralizar melhor" esses intermediários, a OCDE pede aos Estados que garantam que os investigadores fiscais contem com os meios para identificá-los e que a lei conceda a eles e aos promotores "poderes suficientes".
Também recomenda a designação em cada país de um funcionário e um órgão para supervisionar a aplicação da estratégia contra esses intermediários.
PARIS