Os soldados viajavam em um veículo por uma área rural quando um "artefato explosivo improvisado" explodiu em seu trajeto, detalhou a instituição em nota.
O comandante do Exército, general Eduardo Zapateiro, descreveu o ataque em um tuíte como um "ato terrorista que viola flagrantemente o direito internacional humanitário".
O ministro da Defesa, Diego Molano, antecipou ações contra os autores: "Não vamos descansar até neutralizá-los", alertou no Twitter.
Última guerrilha reconhecida na Colômbia após a assinatura da paz com as FARC em 2016, a ELN não comentou o ataque.
O alto comando militar da Colômbia garante que esta organização usa o território venezuelano como retaguarda com a cumplicidade das autoridades chavistas.
Segundo as autoridades, cerca de 900 guerrilheiros do ELN estão escondidos do outro lado da fronteira. O governo venezuelano de Nicolás Maduro nega essas acusações.
Em 2017, uma delegação do ELN iniciou conversações de paz com o então presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, em busca de um pacto que encerrasse completamente o conflito interno de mais de meio século.
No entanto, o presidente conservador Iván Duque rompeu os diálogos de seu antecessor após um atentado com um carro-bomba contra uma academia de polícia de Bogotá, que deixou 22 vítimas, além do agressor, em janeiro de 2019.
A Colômbia vive a pior onda de violência desde o desarmamento das FARC. Dissidentes do acordo, a ELN e gangues de origem paramilitar se enfrentam pelo narcotráfico e mineração ilegal.
BOGOTÁ