"Os chanceleres da UE decidiram aplicar sanções direcionadas aos interesses econômicos e financeiros dos militares, porque naquele país eles são empresários e proprietários de partes da economia", disse Borrell em coletiva de imprensa em Bruxelas.
"Foi alcançado um acordo político para sancionar os militares e foi lançado o trabalho técnico pra finalizar (as sanções) e para que sejam adotadas", afirmou uma fonte diplomata. "Isso pode acontecer muito rápido", destacou.
A UE exigiu nesta segunda-feira uma "desescalada da crise atual mediante o fim imediato do estado de exceção", a restauração de um governo civil e a libertação de prisioneiros, entre eles Aung San Suu Kyi.
Três semanas depois do golpe, centenas de milhares de manifestantes foram às ruas nesta segunda-feira em Mianmar para denunciar o golpe de Estado militar.
BRUXELAS