O exército pôs um fim à frágil transição democrática do país na segunda-feira, impondo o estado de emergência por um ano e prendendo Aung San Suu Kyi e outros líderes de seu partido, a Liga Nacional para a Democracia (NLD).
"Os militares birmaneses devem renunciar ao poder que confiscaram, libertar os ativistas e funcionários que detiveram, suspender as restrições às telecomunicações e se absterem da violência".
As declarações de Biden vieram logo após a Casa Branca anunciar que estava considerando "sanções específicas" contra os militares responsáveis pelo golpe.
"Não há dúvidas: em uma democracia, a força não pode ser usada contra a vontade do povo", acrescentou o presidente americano.
Os generais birmaneses ordenaram nesta quinta-feira que os provedores de internet bloqueassem o acesso ao Facebook, uma ferramenta de comunicação essencial na Birmânia, três dias após o golpe.
O medo de retaliação persiste em Mianmar, país que viveu sob uma ditadura militar por quase 50 anos desde sua independência em 1948.
WASHINGTON