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Estado de Minas CIDADE DA GUATEMALA

Juiz guatemalteco tem ordem de captura por suspeita de corrupção


01/02/2021 19:47

O sistema de Justiça guatemalteco emitiu uma ordem de captura por suspeita de corrupção contra o juiz Mynor Moto, nomeado magistrado da mais alta corte de Justiça do país, designação questionada pelos Estados Unidos, informou o Ministério Público nesta segunda-feira (1º).

O mandado de prisão contra Moto é pelo crime de "formação de quadrilha para obstruir a Justiça", relacionado ao caso denominado "Comissões Paralelas 2020", de suposta manipulação para eleição de juízes no Judiciário, informou o Ministério Público em um comunicado.

O magistrado foi empossado há uma semana pelo Congresso da Guatemala depois de ser eleito em 19 de janeiro pelo Colégio de Advogados e Tabeliões como representante no Tribunal Constitucional, substituindo um magistrado que morreu de covid-19 no ano passado.

Moto, escolhido para concluir o mandato 2016-2021 do Tribunal, que termina no dia 14 de abril, tentou tomar posse entre quinta e sexta-feira, mas os atuais magistrados anunciaram que devem primeiro resolver vários questionamentos contra a sua nomeação.

Desde o ano passado, a Promotoria Especial de Combate à Impunidade (FECI) busca investigar Moto por este e mais um caso de corrupção, mas o jurista tinha imunidade. Contra este juiz existem dois pedidos de julgamento político.

A FECI o acusa de suposta relação com pessoas ligadas ao influente empresário Gustavo Alejos, preso por diversos casos de corrupção e acusado de manipular a nomeação de juízes no Supremo Tribunal de Justiça.

Alejos era secretário particular do ex-presidente da Guatemala, Álvaro Colom (2008-2012), e desde junho passado está proibido de entrar nos Estados Unidos, país que na última quinta-feira questionou a nomeação de Moto para o Supremo da Guatemala.

"Esta nomeação pelo Congresso da Guatemala põe em questão a integridade do mais alto tribunal da Guatemala, enfraquecendo o Estado de Direito e minando uma prioridade fundamental dos Estados Unidos", declarou o Departamento de Estado por meio de seu porta-voz, Ned Price.


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