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Estado de Minas WASHINGTON

Mundo fecha fronteiras pela pandemia e Moderna envia mensagem tranquilizadora


25/01/2021 16:55

A empresa de biotecnologia Moderna informou nesta segunda-feira (25) que estudos demonstraram que sua vacina contra a covid-19 protege contra variantes do coronavírus identificadas no Reino Unido e na África do Sul, que levaram vários países a endurecerem as condições de entrada em seus territórios.

Os Estados Unidos se juntaram a França, Israel e Suécia nas restrições de algumas chegadas, em resposta às preocupações sobre novas cepas do vírus.

A Nova Zelândia anunciou ter detectado um caso da variante sul-africana nesta segunda-feira, em uma mulher de 56 anos.

No México, o presidente Andrés Manuel López Obrador tornou-se a mais recente figura pública a testar positivo para a doença. Ele está trabalhando, isolado, de seu gabinete, disse a secretária do Interior, Olga Sánchez.

Em Washington, o presidente Joe Biden deve retomar a proibição de entrada nesta segunda-feira para a maioria dos cidadãos não americanos que estiveram no Reino Unido, Brasil, Irlanda e grande parte da Europa, adicionando a África do Sul à lista, disse um alto funcionário da Casa Branca.

Biden endureceu na semana passada as regras sobre o uso de máscaras e ordenou a quarentena para as pessoas que voam para o país, que ultrapassou 25 milhões de casos e registrou 419.220 mortes.

Mas em meio a esse panorama desolador, a empresa americana de biotecnologia Moderna enviou uma mensagem de esperança, garantindo que sua vacina seria eficaz contra as variantes britânicas e sul-africanas do coronavírus.

Os especialistas estão confiantes de que a vacina "deve proteger contra essas variantes recém-detectadas", disse a Moderna após um teste de laboratório, especificando que eles tentarão desenvolver uma dose adicional para aumentar a proteção contra essas variantes.

- Novas restrições -

Desde que apareceu no final de 2019, a covid-19 matou mais de 2,1 milhões de pessoas, com mais de 99,1 milhões de casos registrados, de acordo com o último balanço da AFP baseado em números oficiais.

Preocupada em evitar o fechamento de fronteiras dentro da UE, a Comissão Europeia recomendou nesta segunda-feira aos Estados-membros que implementem novas restrições de movimento em suas áreas mais afetadas.

No domingo, a França começou a exigir um teste PCR negativo para quem chegar por via marítima e aérea de países vizinhos da União Europeia.

A Suécia informou que vai proibir a entrada de viajantes provenientes da vizinha Noruega por três semanas, depois que casos da cepa britânica mais infecciosa foram detectados em Oslo.

Na Espanha, um dos países mais atingidos da Europa, com mais de 55 mil mortes e quase 2,5 milhões de infecções, o governo anunciou que o ministro da Saúde, Salvador Illa, deixará o cargo na terça-feira para fazer campanha como candidato a eleições regionais catalãs.

Além de restringir a mobilidade, muitos governos estão endurecendo as medidas sanitárias, temendo que as novas variantes se espalhem.

Na Áustria, a partir desta segunda-feira, o uso da máscara FFP2, considerada mais eficaz, é obrigatório em transportes públicos, lojas, hospitais, farmácias e outros centros públicos.

- Atrasos e descontentamento -

Os cientistas dizem que a única maneira de superar a pandemia é a vacinação em larga escala, mas a imunização está paralisada em muitos lugares.

Até agora, mais de 63,5 milhões de doses de vacina foram administradas em pelo menos 68 países e territórios, de acordo com uma contagem da AFP.

A Polônia começou a vacinar as pessoas com mais de 70 anos nesta segunda-feira, em meio ao descontentamento generalizado na Europa devido aos atrasos na distribuição das doses.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, telefonou para o CEO da AstraZeneca para exigir o cumprimento dos prazos de entrega prometidos.

Enquanto isso, a reguladora australiana aprovou a vacina da Pfizer nesta segunda-feira e o México fechou contrato para comprar 24 milhões de vacinas Sputnik V da Rússia.

Já o laboratório americano Merck anunciou nesta segunda-feira que estava interrompendo seus estudos de duas vacinas potenciais contra a covid-19 por não serem eficazes o suficiente.

- Confinamento e distúrbios -

No Brasil, segundo país mais afetado do mundo (pelo menos 217.037 mortes), o estado do Amazonas decretou confinamento por uma semana a partir desta segunda-feira.

A capital Manaus já registrou mais de 3.000 mortes até agora neste mês, o mais letal desde o início da pandemia.

Esse tipo de medida está causando forte rejeição por parte da população, que tem reagido de forma violenta em alguns países.

Em várias cidades da Holanda, saques e confrontos com a polícia foram registrados no domingo, durante manifestações contra o toque de recolher decretado no dia anterior.

Na Dinamarca, a polícia prendeu três pessoas suspeitas de colocar fogo no boneco de um primeiro-ministro durante um protesto em Copenhague no sábado.

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