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Estado de Minas SÃO PAULO

São Paulo endurece medidas para conter nova onda letal da pandemia


22/01/2021 17:02

O estado de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (22) o fechamento noturno de bares e restaurantes por dois finais de semana para conter a pandemia que "apresenta um óbito a cada seis minutos" na região mais rica e populosa do Brasil.

As medidas entrarão em vigor a partir da próxima segunda até 7 de fevereiro na cidade de São Paulo e na maioria das cidades do estado, que estão em "fase vermelha" entre às 20h e 6h de segunda a sexta e nos sábados e domingos durante todo o dia.

Na "fase vermelha", apenas são autorizados serviços considerados essenciais.

"Uma segunda onda de coronavírus atingiu o mundo e seus efeitos também atingiram o Brasil e o estado de São Paulo. O aumento no número de casos, internações e óbitos é extremamente preocupante", disse o governador de São Paulo, João Doria, ao anunciar as medidas.

"São Paulo apresenta um óbito (da covid-19) a cada seis minutos", ressaltou o coordenador executivo do gabinete de combate ao novo coronavírus, João Gabbardo.

"O cenário para os próximos dias não é tranquilizador, muito pelo contrário, são sombrios. Nós temos risco em São Paulo, se não tomarmos as medidas necessárias, de em pouco tempo termos dificuldade de oferecer leitos de UTI para pessoas que necessitem de tratamento", acrescentou.

Doria disse que não recuará, apesar das pressões dos setores econômicos e do presidente Jair Bolsonaro, contrários às medidas de confinamento devido ao seu impacto recessivo.

"Sem vida não há economia, sem existência não há processo econômico que sobreviva", acrescentou o governador de São Paulo, que desponta como um dos principais adversários do Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2022.

"São Paulo não faz um governo populista (...) que abandona seus cidadãos", acrescentou.

O Brasil iniciou a campanha de vacinação nesta semana, com seis milhões de doses da vacina chinesa CoronaVac, às quais a partir de sábado se somarão dois milhões da britânica AstraZeneca, direcionadas a grupos de risco.

A imunização geral do país de 212 milhões de pessoas levará vários meses. O Brasil registra mais de 214.000 mortes, 51.000 delas em São Paulo.

O estado não é o mais afetado proporcionalmente, embora desde dezembro tenha apresentado forte aumento de casos e mortes.

A segunda onda no Brasil deixa saldos de mais de mil mortes por dia, e seu ponto mais dramático acontece em Manaus, capital do Amazonas, onde dezenas de pessoas com a covid-19 morreram asfixiadas por falta de oxigênio nos hospitais.


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