"A variante sul-africana foi detectada em um caso importado. Até agora não podemos dizer que foi comprovado, mas não podemos descartar", disse o chefe do Centro de Pesquisa, Diagnóstico e Referência estadual do Instituto de Medicina Tropical IPK), María Guadalupe Guzmán.
O cientista sublinhou que a estirpe sul-africana, que tal como a britânica é muito mais contagiosa do que o vírus Sars-CoV-2 original, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), "foi detectada num viajante assintomático", mas não mais detalhes foram dados.
Guzmán descartou qualquer "associação" entre a cepa do coronavírus detectada e o aumento das infecções notificadas no país nas últimas semanas, que as autoridades atribuem principalmente ao aumento do fluxo de turistas e cubanos residentes no exterior, além do relaxamento das medidas de proteção.
Apesar do surto, Cuba, com 11,2 milhões de habitantes, é um dos países menos afetados na região pela pandemia, com 20.060 infecções, 188 mortes e 15.321 recuperadas.
Segundo a OMS, a variante britânica do coronavírus estava presente até a semana passada em 60 países, enquanto a sul-africana estava presente em 23.