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Estado de Minas RIO DE JANEIRO

Rio também não terá carnaval em julho devido à pandemia


21/01/2021 19:34

O Rio de Janeiro descartou a realização do seu famoso carnaval em 2021, que as escolas de samba planejavam realizar em julho, devido ao repique da pandemia do novo coronavírus no Brasil, informou o prefeito Eduardo Paes na quinta-feira (21).

"Nunca escondi minha paixão pelo carnaval e a clara visão que tenho da importância econômica dessa manifestação cultural para nossa cidade. No entanto, me parece sem nenhum sentido imaginar a esta altura que poderemos realizar o carnaval em julho", escreveu o prefeito no Twitter.

"Em 2022, poderemos (todos devidamente vacinados) celebrar a vida e a nossa cultura com toda a intensidade que merecemos", acrescentou Paes, que anunciou uma iniciativa para que os trabalhadores do evento tenham algum sustento este ano.

A megafesta, marca registrada da cidade, que é o cartão postal do Brasil, é tradicionalmente celebrada em fevereiro ou março, antes da Quaresma, mas já em setembro passado as escolas de samba, responsáveis pelos desfiles, decidiram adiá-la devido a primeira onda da covid-19.

No entanto, estavam avaliando sua realização em julho, embora condicionada à existência de uma vacina e de que houvesse uma campanha de imunização.

Apesar de o Brasil ter começado a vacinar no domingo, Paes considerou "impossível" organizar e realizar o maior carnaval do mundo, que atrai milhões de pessoas, em meio ao repique da pandemia.

"Essa comemoração exige muito preparo por parte dos órgãos públicos e das associações e instituições ligadas ao samba, algo impossível de fazer neste momento", explicou o prefeito.

Com 213 mil mortes, o Brasil é o segundo país com maior número de mortes por covid, depois dos Estados Unidos. O gigante latino-americano registrou aumento de mortes e infectados pelo vírus desde novembro.

O carnaval atrai milhões de turistas e as escolas de samba passam a maior parte do ano preparando os espetáculos no Sambódromo, onde os espectadores se reúnem para assistir a enormes desfiles com pequenos exércitos de percussionistas e dançarinos.

A duração desta onda e seus impactos econômicos são uma grande incógnita.

O Banco Central do Brasil indicou nesta quarta-feira que, apesar de uma retomada da atividade no final de 2020, suas projeções "não contemplam os possíveis efeitos do recente aumento no número de casos de covid-19" e que há "incerteza (. ..) acima do normal, principalmente no primeiro trimestre deste ano".

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