A bolsa de Nova York alcançou novos recordes nesta quarta-feira.
O Dow Jones Industrial Average subiu 0,83%, a 31.188,38 pontos; Nasdaq - impulsionado sobretudo pela Netflix -, subiu 1,97%, a 13.457,25 unidades; e o S&P; 500 acumulou 1,39%, a 3.851,85 pontos.
"Em geral, este é um mercado que cresce pelo otimismo de que um maior gasto público impulsione a economia e leve a maiores lucros" das empresas, disse Art Hogan, da National Securities, sobre a bolsa nova-iorquina.
Em Wall Street, a Netflix subiu quase 17% após anunciar na noite de terça-feira que seu número de assinantes superou os 200 milhões em todo o mundo ao final do ano passado. Além disso, o grupo informou que planeja uma recompra de ações, uma medida que empurrou para cima suas ações em Wall Street.
Na Europa, Frankfurt subiu quase 0,8%, Paris fechou em alta de 0,5%, e Londres avançou 0,4%.
A Ásia teve uma sessão positiva no começo do dia.
Mas no fechamento, o Nikkei 225 caiu 0,4%, a 28,523.26, enquanto o Hang Seng de Hong Kong subiu 1%, a 29,962.47 e a bolsa de Xangai subiu um modesto 0,5%, a 3,583.09 pontos.
O euro se depreciou perante o dólar, diante da preocupação com a crise política italiana e à espera das decisões sobre as taxas de juros do Banco Central Europeu.
"Os mercados europeus (estão) reagindo com otimismo, pois a posse de Joe Biden significa o fim de um período de quatro anos marcados pelo Brexit e a incerteza no comércio mundial", disse o analista do IG, Joshua Mahony.
"Com (o ex-presidente Donald) Trump e a perspectiva das negociações do Brexit no retrovisor, os mercados esperam quatro anos de maior estabilidade e menor incerteza", acrescentou.
"A nova administração busca começar com planos muito ambiciosos para lutar contra a pandemia e os danos econômicos que causou", disse Craig Erlam, analista na Oanda.
Na terça-feira, a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, esteve perante os senadores durante sua sessão de confirmação e pediu a eles para aprovarem o novo pacote de gastos da administração americana para enfrentar a crise, de US$ 1,9 trilhão.
NOVA YORK