Sem esperar pela assinatura do decreto de Biden, o grupo com sede em Calgary, oeste do Canadá, disse estar "decepcionado" com a decisão do novo presidente dos Estados Unidos.
Biden deve assinar ainda hoje um decreto que bloqueia este polêmico projeto lançado em 2008, cancelado por Barack Obama por razões ambientais e posteriormente retomado por Donald Trump.
TC afirma em um comunicado que "examinará a decisão, avaliará suas implicações e estudará suas opções".
"Porém, devido à expectativa de revogação da licença presidencial", obrigatória para cruzar a fronteira entre os dois países, "o andamento do projeto será suspenso", anunciou a empresa.
Essa decisão levará "à demissão de milhares de trabalhadores", alertou o grupo.
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, favorável a este projeto, prometeu na terça-feira "continuar a defendê-lo" e falar com Biden "nos próximos dias".
Propriedade da TC Energy e do governo de Alberta, Keystone XL tem recebido forte oposição de ambientalistas e grupos indígenas devido ao risco de derramamentos de petróleo e danos a locais considerados sagrados.
O projeto, de futuro incerto, buscava transportar mais de 800 mil barris por dia de petróleo entre a província de Alberta e as refinarias americanas no Golfo do México.