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Estado de Minas SAN SALVADOR

Bispos da América Central pedem respeito a direitos de migrantes


20/01/2021 13:31

Os bispos da América Central exigiram, nesta quarta-feira (20), que os governos da região não "violem" os direitos dos migrantes hondurenhos que se dirigem aos Estados Unidos, além de tratamento humanitário.

"Pedimos (aos governos) que não violem os direitos humanos (dos migrantes) e tenham uma atitude profundamente humanitária em relação a eles, independentemente de sua situação migratória", disse o Secretariado Episcopal da América Central (Sedac) em um comunicado.

Eles fazem o apelo "em nome da caridade política defendida pelo papa Francisco".

A reação dos bispos ocorre depois que milhares de migrantes que viajavam em caravanas de Honduras aos Estados Unidos foram dispersos com gás lacrimogêneo pelas forças de segurança em Vado Hondo, Guatemala, na segunda-feira.

No dia anterior, essas mesmas forças agrediram migrantes.

A declaração, assinada pelo presidente do Sedac e arcebispo de San Salvador, José Luis Escobar, e pelo cardeal salvadorenho Gregorio Rosa Chávez, faz um "apelo urgente" às entidades que garantem o respeito aos direitos humanos para que permaneçam em "alerta total" para defender os migrantes, especialmente mulheres e crianças.

A cúpula episcopal assegurou que reconhece o "legítimo direito à soberania" dos países envolvidos no trânsito de migrantes, mas pede que se respeite o "direito de acesso ao território e não retorno" de todas as pessoas que tenham uma necessidade especial de proteção internacional.

"Pedimos que o núcleo familiar seja respeitado" e que "garantam a segurança dos migrantes, evitando que sejam vítimas do crime organizado e do crime comum", afirmaram no comunicado.

Os membros da caravana de migrantes hondurenhos afirmam fugir da pobreza, violência e destruição provocada pelos ciclones Iota e Eta em novembro.

O Sedac apelou aos governos da região para que desenvolvam políticas que proporcionem oportunidades de melhoria para todos, "de estudo para os jovens e de trabalho para os adultos; para que não sejam obrigados a abandonar o seu país, colocando a sua vida em risco tão elevado".


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