Dos 12 removidos, dois foram por "comentários ou textos inapropriados", disse a jornalistas o comandante da Guarda Nacional, general Daniel Hokanson, que se recusou a especificar a natureza dos comentários.
As verificações de quem vai monitorar as cerimônias de quarta-feira foram decididas após a violenta invasão do Congresso há duas semanas. As autoridades temem que extremistas tenham se infiltrado nas forças de segurança durante a posse do líder democrata.
Os dois militares cujos comentários foram considerados inadequados já estavam em Washington quando foram apontados ao comandante da Guarda Nacional; um por um superior hierárquico e um por uma fonte anônima, contou Hokanson. Ambos deixaram a cidade.
A eliminação dos outros dez "não teve nada a ver com os incidentes no Capitólio ou com a preocupação de muitas pessoas sobre o extremismo", disse o porta-voz do Departamento de Defesa, Jonathan Hoffman, sem dar detalhes.
O FBI, por sua vez, disse na segunda-feira que revisaria os antecedentes dos reservistas destacados na cerimônia.
"Queremos ter certeza de que temos boas pessoas no círculo" de proteção a Biden e sua vice-presidente Kamala Harris, disse o general William Walker, chefe da Guarda Nacional em Washington.
Milhares de soldados desse corpo já foram destacados e chegarão a um total de 25.000 quando Biden tomar posse como o novo presidente dos Estados Unidos (46º).
WASHINGTON