A Líbia está dilacerada pela guerra civil desde o levante, apoiado pela OTAN, que derrubou Muamar Gadafi em 2011, com uma série de milícias ocupando o vazio e corpos civis lutando para impor sua autoridade.
No entanto, as negociações realizadas na cidade suíça de Genebra reuniram 75 delegados - selecionados pela ONU para representar uma ampla gama de eleitores - no Fórum de Diálogo Político da Líbia (LPDF).
Um total de 73% apoiou a proposta.
A ONU está "finalizando o procedimento de nomeação" e um cronograma eleitoral, acrescentou.
O governo do Acordo Nacional (GNA) reconhecido pelas Nações Unidas controla Tripoli e a maior parte do oeste, enquanto uma administração rival dominada pelo homem forte militar, o marechal Khalifa Haftar, controla Bengasi e o leste do país.
Na complexa guerra líbia, os dois lados receberam um amplo apoio de potências estrangeiras.
Um frágil cessar-fogo entre ambas as partes, acordado em Genebra em outubro passado, foi mantido em grande medida, apesar das ameaças de Haftar de retomar os combates.
A ONU estima que ainda há cerca de 20.000 efetivos de forças estrangeiras e mercenários na Líbia ajudando as facções opostas.
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