O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revogou nesta segunda-feira (18/01), a restrição de entrada de passageiros do Brasil e de parte dos países europeus. Com a nova medida, a partir do dia 26, viajantes que partem do Brasil poderão entrar nos Estados Unidos desde que apresentem teste negativo para o coronavírus. A nova medida também libera a entrada de passageiros do Reino Unido, da Irlanda e de 26 países europeus que compõem o Espaço Schengen.
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Joe Biden enfrentará várias crises que serão destaque em seu governoDatas-chave da Presidência de Donald TrumpEUA pede que Austrália desista de cobrar que Facebook e Google paguem imprensaA Casa Branca não comentou a decisão. Trump deixará o cargo na quarta-feira (20/01). O presidente eleito, Joe Biden, uma vez no cargo, pode optar por retomar as restrições. E há sinais de que isso irá ocorrer.
A porta-voz de Biden disse, ainda na segunda-feira, que a administração do democrata não pretende suspender as restrições para que passageiros do Brasil e da Europa entrem no país. No Twitter, Jen Psaki criticou a decisão do presidente Donald Trump que liberou a entrada de viajantes do Brasil, do Reino Unido, da Irlanda e de 26 países europeus nos EUA.
"Seguindo o conselho da nossa equipe médica, a administração não pretende suspender essas restrições em 26/01", escreveu Psaki. "Na verdade, planejamos fortalecer as medidas de saúde pública em relação a viagens internacionais, a fim de mitigar a disseminação da COVID-19."
"Com a pandemia piorando e variantes mais contagiosas emergindo em todo o mundo, este não é o momento de suspender as restrições às viagens internacionais", completou a porta-voz de Biden. (Com agências internacionais).