A decisão é "um grande obstáculo para alcançar uma solução de dois Estados e uma paz justa, permanente e completa" no Oriente Médio, disse Guterres em um comunicado.
"O estabelecimento de colônias israelenses nos territórios ocupados desde 1967, incluindo Jerusalém Oriental, não tem validade legal e constitui uma violação flagrante do direito internacional", enfatizou.
O aumento de colônias "aumenta o risco de confronto, mina ainda mais o direito do povo palestino e a possibilidade de acabar com a ocupação e o estabelecimento de um Estado palestino soberano contíguo e viável, baseado nos limites pré-1967", concluiu Guterres.
Israel aprovou no domingo a construção de 780 casas na Cisjordânia, uma medida ordenada na semana anterior pelo primeiro-ministro Benjamin Nethanyahu.
Mais de 450.000 israelenses residem nas colônias na Cisjordânia, onde vivem 2,8 milhões de palestinos.
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