Jornal Estado de Minas

LONDRES

Reino Unido registra recorde de 1.564 mortes por covid-19 em 24 horas

O Reino Unido registrou 1.564 novos óbitos por coronavírus nesta quarta-feira (13), o maior registro diário no país desde o início da pandemia, segundo dados do Ministério da Saúde.



O país mais afetado na Europa pela pandemia somou, assim, 84.767 pessoas falecidas nos 28 dias posteriores a terem testado positivo para a covid-19, de acordo com o método oficial usado para a contagem.

No entanto, um total de 89.243 pessoas tiveram o coronavírus registrado em seu atestado de óbito, também segundo dados oficiais.

Diante de uma onda irrefreável de infecções desde a descoberta em dezembro de uma nova cepa do vírus aparentemente muito mais transmissível, todo o Reino Unido foi confinado pela terceira vez, embora em datas diferentes dependendo das regiões.

As restrições "estão começando a mostrar alguns sinais de efeito", disse o primeiro-ministro, Boris Johnson, no Parlamento.

Depois de registrar 60.000 novos casos positivos diários durante duas semanas, o número de casos caiu para 47.525 nessa quarta-feira.

O governo de Johnson, muito criticado por suas políticas controversas, se concentra agora em sua estratégia de confinamento e em uma forte aceleração da campanha de vacinação, lembrando que o Reino Unido foi o primeiro país ocidental a iniciar a imunização, em 8 de dezembro.



Desde então, 2,5 milhões de pessoas já foram vacinadas com os fármacos desenvolvidos pela e e o Executivo tem o objetivo de chegar a cerca de 15 milhões, incluindo todos os maiores de 70 anos e profissionais da saúde, em meados de fevereiro.

"Estaremos operando 24 horas do dia, sete dias da semana, o quanto antes possível", prometeu o primeiro-ministro aos deputados, destacando que "neste momento estamos limitados pelo fornecimento" das vacinas.

Johnson não confirmou como e nem onde será realizado a vacinação 24h e nem quem será o seu objetivo.

As autoridades das quatro nações do Reino Unido - Inglaterra, Escócia, Gales e Irlanda do Norte - têm realizado uma campanha maciça de vacinação na esperança de afrouxar o terceiro confinamento total do país.

Na Escócia, porém, a primeira-ministra, Nicola Sturgeon, anunciou na quarta-feira o endurecimento das medidas restritivas com a proibição de retirar compras feitas on-line em lojas físicas, de retirada comida para viagem em restaurantes e de consumir bebidas alcoólicas em locais públicos.

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