"Preocupa-nos que a designação tenha um impacto negativo (...) nas importações de alimentos e outros produtos essenciais, justamente no momento em que cada vez mais iemenitas morrem de fome", explicou Dujarric.
O porta-voz ressaltou os temores da ONU de que ocorra um "impacto prejudicial nos esforços que tentam retomar o processo político no Iêmen".
No domingo, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, anunciou, dez dias antes do fim de sua administração, que os huthis integrarão sua lista de grupos "terroristas".
E nesta segunda, um alto chefe huthi, Mohamed Ali al Huthi, respondeu: "A política e as ações de administração Trump são terrorismo (...), nosso povo não se importa com nenhuma classificação por parte da administração Trump, enquanto for cúmplice do assassinato de iemenitas".
Enquanto isso, o deslocado governo iemenita e a Arábia Saudita saudaram a decisão americana.
Os huthis são apoiados politicamente pelo Irã, arqui-inimigo dos Estados Unidos e rival regional da Arábia Saudita. Este reino, aliado de Washington, lidera uma coalizão militar que sustenta o governo iemenita contra os huthis.
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