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Estado de Minas BRUXELAS

UE condena 'ataque' sem precedentes à democracia nos Estados Unidos


06/01/2021 20:03

Altos funcionários da União Europeia condenaram veementemente a situação caótica nos Estados Unidos nesta quarta-feira (6) e pediram que o resultado da eleição presidencial de novembro seja respeitado.

Apoiadores do presidente Donald Trump invadiram o Capitólio e forçaram a interrupção de uma sessão conjunta na qual os legisladores pretentiam certificar a vitória do democrata Joe Biden.

"Eu acredito na força das instituições americanas e da democracia. Uma transição pacífica é fundamental. Joe Biden ganhou as eleições", disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

"Estou ansiosa para trabalhar com ele como o novo presidente dos Estados Unidos", acrescentou.

Para o Alto Representante (chefe da diplomacia) da UE, Josep Borrell, a invasão ao Capitólio foi um atentado sem precedentes à democracia nos Estados Unidos.

"Aos olhos do mundo, a democracia americana parece estar sitiada. É um ataque sem precedentes à democracia dos Estados Unidos, às suas instituições e ao Estado de direito. Estes não são os Estados Unidos. Os resultados das eleições de 3 de novembro devem ser totalmente respeitados", tuitou Borrell.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, destacou que "o Congresso dos Estados Unidos é um templo da democracia. Ver as imagens em Washington foi um choque".

"Estamos confiantes de que os Estados Unidos garantirão uma transferência pacífica de poder para Joe Biden", acrescentou.

O presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, lamentou as "cenas profundamente perturbadoras no Capitólio".

"Os votos dos cidadãos devem ser respeitados. Confiamos em que os Estados Unidos garantirão a proteção das regras da democracia", escreveu o chefe do legislativo europeu em um tuíte.

Enquanto isso, o Comissário Europeu para a Economia, Paolo Gentiloni, postou no Twitter uma foto mostrando os apoiadores de Trump nos corredores do Capitólio e acrescentou uma mensagem de uma palavra: "Vergonha".

Em outra postagem, ele ressaltou que se tratam de "imagens que não gostaríamos de ver".

O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltengerg, também lamentou o que chamou de cenas "chocantes" e pediu respeito ao resultado eleitoral.

"Cenas chocantes em Washington. O resultado das eleições democráticas deve ser respeitado", disse o chefe da aliança militar atlântica.


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