Este pedido ocorre depois da publicação de um comunicado do Santo Sínodo, órgão supremo eclesiástico, indicando que a Igreja "não iria consentir as medidas impostas pelo governo" e que as igrejas abrirão em todo o país para celebrar na quarta-feira 6 de janeiro a festa ortodoxa da Epifania.
Em um breve encontro, nesta terça-feira, entre o arcebispo Jerónimo II, chefe da Igreja ortodoxa grega, não separada do Estado, e Kyriakos Mitsotakis, o primeiro-ministro destacou "a necessidade do estrito respeito das medidas sanitárias por parte de todos" e pediu "à Igreja que dê o exemplo", segundo um comunicado.
A segunda onda da epidemia no país foi muito mais virulenta que a da primavera boreal.
O país registrou mais de 5.000 mortes desde a aparição do vírus em fevereiro, das quais mais de 4.000 ocorreram nos últimos dois meses.
ATENAS