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Estado de Minas IRREDUTÍVEL

Jornal diz que Trump pressionou secretário por recontagem na Geórgia

Em gravação obtida pelo Washington Post, presidente dos EUA intimou secretário estadual a recontar cédulas


03/01/2021 17:46 - atualizado 03/01/2021 18:10

Em fim de mandato, presidente dos EUA insiste sobre suposta fraude na eleição de novembro.(foto: AFP / ANDREW CABALLERO-REYNOLDS)
Em fim de mandato, presidente dos EUA insiste sobre suposta fraude na eleição de novembro. (foto: AFP / ANDREW CABALLERO-REYNOLDS)
O presidente dos Estados UnidosDonald Trump, pressionou um integrante do governo do estado da Geórgia para recontar os votos do pleito de novembro passado. Em gravação obtida pelo jornal Washington Post, Trump diz ao correligionário Brad Raffensperger que precisa de pouco mais de 11 mil votos para obter os delegados locais.

Por telefone, os republicanos debatiam a eleição, quando Trump afirma Raffensperger, secretário de estado, que recusar a recontagem poderia proporcionar consequências criminais.

“O povo da Geórgia está com raiva, o povo do país também”, disse ele. Não há nada de errado em dizer, você sabe, que recalculou", arrgumentou.

O secretário, por sua vez, rebate dizendo que o desafio de Trump era ter, em mãos, “dados errados”.

Na Geórgia, o representante do Partido Republicano perdeu para o democrata Joe Biden por 11.779 votos.  "Tudo o que quero é isso. Só quero encontrar 11.780 votos, um a mais do que nós temos. Porque nós vencemos nesse estado", vislumbrou, em determinado momento, o chefe da Casa Branca.

A todo instante, Trump repete ter vencido na Geórgia. Segundo o Washington Post, a chamada telefônica teve a presença de figuras como Mark Meadows, chefe do gabinete presidencial, e Cleta Mitchell, advogada de orientação conservadora.

Trump e secretário divergem pelo Twitter


Desde o início da apuração, Trump escreve diversas mensagens apontando possíveis fraudes no processo eleitoral estadunidense. Neste domingo (3/1), ele fez uma série de tuítes sobre o tema, e afirmou ter discutido o assunto com representantes dos governos locais. O presidente falou, inclusive, sobre a conversa com Brad Raffensperger.

“Ele não queria ou não conseguia responder sobre o ‘golpe das cédulas embaixo da mesa’, destruição de cédulas, eleitores de outros estados e votantes mortos”, acusou.

“Respeitosamente, presidente Trump: o que você está dizendo não é verdade. A verdade virá à tona”, retrucou o secretário da Geórgia.

 

 

Histórico


Em dezembro, o colégio eleitoral estadunidense confirmou o triunfo de Biden, que obteve 306 delegados, ante 232 de Trump. Por ter vencido na Geórgia, o vice na gestão de Barack Obama arrebatou os 16 representantes do estado.

A posse do novo chefe do poder Executivo dos Estados Unidos está agendada para o próximo dia 20. Senadores do Partido Republicano, contudo, tentam barrar a ciplomação do eleito.

A Casa Branca, a campanha de Trump e o secretário Raffensperger optaram por não repercutir a conversa. O mesmo aconteceu com o chefe do gabinete do presidente. A advogada Cleta Mitchell, por sua vez, sustentou que recentes declarações dadas pelo político da Geórgia contêm incorreções.


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