Principal aliança "jihadista" do Sahel, o GSIM invoca a contínua presença militar francesa na sub-região, as charges de Maomé e a defesa do presidente Emmanuel Macron de sua publicação em nome da liberdade de expressão, bem como a política do governo francês em relação aos muçulmanos na França.
"Para acabar com a ocupação francesa na região do Sahel, vossos irmãos mujahedine (do GSIM) realizaram uma operação qualitativa contra um comboio das forças de ocupação francesas na estrada que une Gossi e Hombori", afirmou o grupo neste comunicado divulgado na sexta-feira (1o).
"Esta bendita operação custou a vida de três membros das forças de elite do Exército de ocupação", acrescenta a nota.
O GSIM não forneceu detalhes sobre o ataque.
Os três soldados morreram na zona fronteiriça com Níger e Burkina Faso. Seu veículo blindado foi atingido por um artefato explosivo improvisado, enquanto participavam de uma operação de escolta, segundo a Presidência francesa.
Com isso, chega a 47 o número de soldados franceses mortos no Sahel desde 2013.
BAMAKO