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Estado de Minas BRASÍLIA

Rio vai fechar acesso à Copacabana no Réveillon devido à alta da pandemia


23/12/2020 21:51

A cidade do Rio de Janeiro vai fechar o acesso à Copacabana durante a noite do último dia do ano para evitar multidões diante do novo aumento de infecções da covid-19, informou o prefeito em exercício, Jorge Felippe, nesta quarta-feira (23).

A medida, que não se aplica aos moradores do bairro, proíbe a entrada de veículos, tanto particulares quanto de transporte público, em Copacabana a partir das 20h de 31 de dezembro, disse o prefeito, citado pelo jornal OGlobo.

"Nós temos que buscar, acima de tudo, a preservação da vida e da saúde, porque ninguém desconhece a gravidade da covid-19. Então, exige dos entes públicos medidas austeras", afirmou Jorge Felippe, que substitui provisoriamente o prefeito Marcelo Crivella, preso na terça-feira em um caso de corrupção.

O aumento de hospitalizações e mortes por coronavírus nas últimas semanas no Rio já havia obrigado Crivella a suspender em 16 de dezembro a festa oficial de fim de ano, que ocorreria em formato reduzido e com transmissão pela internet.

A tradicional festa com shows e fogos de artifício que atrai multidões à praia de Copacabana todos os anos já havia sido descartada devido ao vírus, que já deixou quase 25 mil mortos no estado do Rio de Janeiro.

"Com certeza vamos encontrar, por parte da população, a solidariedade, o empenho e a responsabilidade necessárias para que possamos evitar que esse contágio aumente em nossa cidade", acrescentou Jorge Felippe ao RJ2.

A entrada de ônibus turísticos na praia de Copacabana também será impedida, em medida acordada com o governador em exercício do estado do Rio, Cláudio Castro.

"Vamos bloquear os acessos à cidade do Rio de Janeiro a qualquer ônibus de turismo que se destine à orla" de Copacabana. "É bom que todos tenham conhecimento de que serão bloqueados", disse o prefeito interino.

O carnaval de 2021 também foi cancelado, mas existe a possibilidade de que seja celebrado fora de época se a população for vacinada.

São Paulo, estado com o maior número de mortes por coronavírus no país (45.576), também endureceu as restrições nesta terça-feira: entre 25 e 27 de dezembro e de 1º a 3 de janeiro, será permitido apenas o funcionamento das "atividades essenciais", como farmácias, mercados, postos de gasolina e hotéis.

Nove prefeitos do litoral paulista também proibiram o acesso às praias nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro.

Até esta quarta-feira, o Brasil registra quase 190 mil mortes por covid-19 - número superado apenas pelos Estados Unidos - e 7,3 milhões de infecções.


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