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Estado de Minas Diplomacia

Brasil reconhece vitória de Biden

Um dia após colégio eleitoral dos EUA oficializar o democrata, e 30 dias após as eleições, jair Bolsonaro parabeniza líder norte-americano na rede social


16/12/2020 04:00

''Saudações ao presidente Joe Biden, com meus melhores votos e a esperança de que os EUA sigam sendo 'a terra dos livres e o lar dos corajosos''' - Jair Bolsonaro, presidente(foto: Marcos Corrêa/PR - 22/11/20)
''Saudações ao presidente Joe Biden, com meus melhores votos e a esperança de que os EUA sigam sendo 'a terra dos livres e o lar dos corajosos''' - Jair Bolsonaro, presidente (foto: Marcos Corrêa/PR - 22/11/20)
O presidente Jair Bolsonaro afirmou na tarde de ontem que reconheceu a vitória de Joe Biden como presidente americano mais de 30 dias após as eleições. Segundo o chefe do Executivo, ele pediu ao ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, que fizesse o comunicado. A declaração ocorreu durante entrevista ao Datena na TV. “Alguns minutos antes de entrar no ar eu já dei um 'start' para o nosso ministro Ernesto Araújo, para ele fazer essa comunicação nossa, nas redes oficiais do governo e, depois, nas minhas redes particulares. Posso te mandar agora aqui, desligando o telefone, qual foi a mensagem que eu mandei para o presidente Biden. Da minha parte, e da parte dele, com toda certeza, o americano é pragmático, nós vamos fazer um trabalho de cada vez mais aproximação”, apontou.

O mandatário ainda comentou sobre a relação com o presidente Donald Trump. “Com o Trump foi excelente. O que o americano tinha do Brasil era sempre uma política um tanto quanto agressiva. Era o tempo todo o pessoal aí, alguns presidentes anteriores, quase todos chamando ele de imperialista colocando nele a culpa de tudo de ruim que acontecia no mundo, e não é assim. Avançamos. Conseguimos alguma coisa com o governo Trump e espero que tudo dê certo com o Biden agora já que os delegados reconheceram lá que ele foi realmente eleito. Não vou discutir mais a questão se houve ou não uma eleição tranquila lá”.

O presidente também destacou que não tecerá comentários que coloquem em dúvida o resultado das eleições americanas. "Não cabe eu falar absolutamente mais nada, esperei por reconhecimento e nós, aqui, já fizemos o comunicado agora há pouco ao presidente Joe Biden”. A declaração de Bolsonaro ao presidente dos Estados Unidos seguiu os cumprimentos recentes do presidente méxicano, Andrés Manuel Lópes Obrador, e o presidente russo, Vladimir Putin. O parabéns foi feito pelas redes sociais.

“Saudações ao presidente Joe Biden, com meus melhores votos e a esperança de que os EUA sigam sendo 'a terra dos livres e o lar dos corajosos'", escreveu o presidente brasileiro. “Estarei pronto a trabalhar com V. Exa. e dar continuidade à construção de uma aliança Brasil-EUA, na defesa da soberania, da democracia e da liberdade em todo o mundo, assim como na integração econômico-comercial em benefício dos nossos povos.”, finaliza a mensagem. Até então, Bolsonaro se recusava a admitir a vitória do democrata e a derrota de Trump. Agora, apenas o líder norte-coreano, Kim Jong-un, não “cumprimentou” o presidente eleito norte-americano.

Vitória confirmada


O Colégio Eleitoral dos EUA confirmou na segunda-feira a vitória de Joe Biden. A etapa é mais uma das formalidades entre a votação de novembro e a posse do democrata como novo presidente, prevista para 20 de janeiro. Ao todo, Biden conquistou 306 delegados no Colégio Eleitoral, contra 232 de Trump. Em números absolutos, o democrata recebeu 81,3 milhões de votos, contra 74,3 milhões do republicano.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina

Enquanto isso...

...Cerimônia da posse terá presença limitada


O comitê organizador da posse do futuro presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, alertou ontem que a presença física do público durante a cerimônia de 20 de janeiro, em Washington, será “extremamente limitada” para evitar a disseminação do novo coronavírus. “Em 20 de janeiro, o presidente eleito (Joe) Biden e a vice-presidente eleita (Kamala) Harris prestarão juramento no Capitólio durante uma cerimônia histórica que incluirá protocolos muito rígidos de segurança e saúde”, anunciou o Comitê de Inauguração Presidencial (PIC) em comunicado. “A presença na cerimônia será extremamente limitada e o desfile em sequência será reinventado”, alertou o comitê, que pediu aos cidadãos que não viajassem a Washington para o evento. Muito aguardada, essa cerimônia costuma acontecer na escadaria do Congresso, de frente para o gramado do National Mall.
 




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