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Estado de Minas

Pnud: pegada de carbono modifica avaliação dos progressos humanos


15/12/2020 06:49

A dependência das energias fósseis têm consequências na avaliação dos progressos humanos, afirma um relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que pela primeira vez leva em consideração a pegada de carbono.

O documento deixa os líderes mundiais diante de uma escolha: adotar "medidas ousadas para reduzir a imensa pressão exercida sobre o meio ambiente e o mundo natural" ou arriscar "frear os progressos da humanidade".

A avaliação do nível de vida nos países, seus progressos em termos de saúde e educação, muda com a inclusão de critérios relacionados com as emissões de dióxido de carbono e a pegada de carbono, destaca a agência da ONU.

Desta maneira, quase 50 países saem do grupo de maior desenvolvimento humano, refletindo sua dependência dos combustíveis fósseis e sua pegada de carbono.

Ao mesmo tempo, nações como Costa Rica ou Panamá avançam pelo menos 30 posições, segundo relatório. "Isto é a prova de que uma pressão menor sobre o planeta é possível", afirma o Pnud.

"Ao enfrentar a desigualdade, capitalizando a inovação e trabalhando com a natureza, o desenvolvimento humano poderia dar um passo transformador adiante em favor das sociedades e do planeta, ao mesmo tempo", afirmou Pedro Conceição, principal autor do estudo e um dos diretores Pnud.

Para o administrador do Pnud, Achim Steiner, "os humanos exercem mais poder do que nunca sobre o planeta".

"E na era da covid-19, das temperaturas recordes e das desigualdades crescentes, chegou o momento de utilizar este poder para redefinir o que entendemos como progresso, onde nossas pegadas de carbono não estão mais escondidas".


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