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Estado de Minas Luta contra o coronavírus

EUA e Canadá vão aplicar já mais de 20 milhões de doses


15/12/2020 04:00 - atualizado 15/12/2020 00:22

Primeira a ser vacinada nos EUA, Sandra Lindsay disse estar aliviada e não ter sentido nada incomum (foto: Mark Lennihan/Pool/AFP)
Primeira a ser vacinada nos EUA, Sandra Lindsay disse estar aliviada e não ter sentido nada incomum (foto: Mark Lennihan/Pool/AFP)

Uma enfermeira de Nova York se tornou, ontem, a primeira americana vacinada contra a COVID-19, no início de uma campanha na qual o país coloca suas esperanças, diante do maior número de mortes no mundo provocadas pela pandemia. Enquanto isso, na Europa há um aumento de contágio pelo novo coronavírus. Sandra Lindsay, enfermeira intensivista, recebeu a vacina diante das câmeras do Long Island Jewish Hospital, um grande centro localizado no bairro de Queens.

O Canadá também iniciou sua operação de imunização contra o vírus ontem assim como Abu Dhabi, cinco dias depois que os Emirados Árabes Unidos aprovaram a vacina do gigante chinês Sinopharm. Na Ásia, Cingapura entrou na lista de países que já aprovaram o imunizante Pfizer/BioNTech, depois do Reino Unido, Canadá, Bahrein, Arábia Saudita, México e os EUA.

Nos EUA, o presidente Donald Trump falou sobre a vacinação pelas redes sociais. “A primeira vacina foi aplicada. Parabéns aos Estados Unidos! Parabéns a todo o MUNDO!", escreveu o presidente dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump, no Twitter. O início da vacinação ocorre seis dias depois do início da vacinação no Reino Unido, primeiro país a autorizar o uso do imunizante dos laboratórios Pfizer/BioNTech.

Após tomar a injeção, a enfermeira norte-americana Sandra Lindsay afirmou, com um sorriso, que estava “bem” e “aliviada”, com uma sensação muito semelhante a de qualquer outra vacina. Na Flórida, o médico Dan Lacey, do Memorial Healthcare System, também foi imunizado, atendendo à determinação de prioridade dos profissionais de saúde mais expostos ao vírus, assim como os idosos em asilos.

O gigante americano está prestes a atingir a marca de 300 mil mortes, com mais de 16 milhões de casos de contaminação, dos quais mais de 1 milhão foram somados nos últimos cinco dias. Cerca de 3 milhões de doses devem ser distribuídas até amanhã. A meta é que nesta quinzena final de dezembro 20 milhões de pessoas sejam vacinadas e um total de 100 milhões receba o imunizante até o fim de março.

A urgência é cada vez maior: as infecções dispararam, com 1,1 milhão de novos casos confirmados nos últimos cinco dias nos EUA. “É a luz no fim do túnel, mas é um longo túnel”, alertou o governador de Nova York, Andrew Cuomo, lembrando que levará “meses” até que uma massa crítica da população seja imunizada.

“Minha principal preocupação é o nível de relutância” em relação à vacina, afirmou Moncef Slaoui, responsável pela vacinação em nível federal, à CBS. As autoridades lançaram uma poderosa campanha de comunicação para convencer os americanos a se vacinar.

Canadá começou a distribuir a vacina contra a COVID-19 da aliança americana-alemã Pfizer/BioNTech, dias após ser um dos primeiros países a aprovar o tratamento.A primeira remessa de vacinas chegou ao Canadá no domingo à noite. O primeiro-ministro, Justin Trudeau, celebrou a “boa notícia”, mas lembrou que “a luta contra a COVID-19 não terminou”, em sua conta do Twitter. O país receberá 249 mil doses neste mês. Registra 460.743 casos da doença e mais de 13.400 mortes desde o início da pandemia.

Inquietação

Na Europa, continente mais atingido pela pandemia, são 480.650 mortes e mais de 22 milhões de pessoas contaminados. Assim como nos Estados Unidos, a inquietação aumenta no Velho Continente diante da proximidade das comemorações do Ano-novo, enquanto a segunda onda se acelera, especialmente na Alemanha e na Itália.

Segundo dados da agência de notícias AFP, a Europa é a região que registrou o maior número de novos casos nesta semana, com média de 236.700 registros diários.A França inicia, esta semana, política de testes em massa em algumas áreas urbanas na esperança de controlar a epidemia, que deixou mais de 57.900 mortos e universo superior a 2,3 milhões de casos no país, com o objetivo de futuramente sair do confinamento.

A estratégia segue a aplicada em Liverpool, no Reino Unido, no início de novembro.Na Alemanha, onde a pandemia “está fora de controle”, segundo o dirigente da Baviera, Markys Söder, um confinamento parcial foi decretado de amanhã até 10 de janeiro, com o fechamento de serviços não essenciais e escolas. O país tem mais de 13 milhões de casos e 21.975 mortes.

Na Suíça, por sua vez, o diretor do hospital de Zurique exigiu interromper as atividades do país e, segundo o jornal SonntagsZeitung, cinco hospitais universitários expressaram “sua grande preocupação” ao ministro da Saúde. A Itália, o quinto país do mundo mais enlutado pela pandemia, depois dos EUA, Brasil, Índia e México, se tornou o estado europeu mais afetado no sábado, com 64.520 mortes e mais de 1,8 milhão de casos.


Sputnik tem 91,4% de eficácia

A vacina russa Sputnik V mostrou eficácia de 91,4%, de acordo com relatório da fase 3 do desenvolvimento do imunizante. A informação foi anunciada ontem pelo governo russo e o Centro Gamaleya, responsável pelo projeto. Embora se refiram à etapa conclusiva, os dados não foram revisados e nem publicados em revista científica. Durante o anúncio, foi também enfatizado não ter sido identificado nenhum evento adverso inesperado como parte da pesquisa.


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