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Unidade da UE deve protegida nas negociações pós-Brexit, afirma Conselho Europeu


04/12/2020 06:49

A unidade dos países que integram a União Europeia (UE) deve ser protegida até o "último segundo" nas negociações com o Reino Unido para a relação pós-Brexit, afirmou nesta sexta-feira (4) o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

"Vamos nos esforçar até o último momento, até o último segundo deste processo para garantir a unidade entre nós", disse Michel, poucos minutos depois de a França anunciar que está disposta a vetar um acordo pós-Brexit que não cumpra certas exigências, fundamentalmente na área da pesca.

Michel elogiou o principal negociador da UE, Michel Barnier, por manter os Estados membros informados sobre seu progresso em Londres.

O Reino Unido abandonou o bloco em 31 de janeiro e o período de transição terminará em 31 de dezembro, quando o país deixará de forma definitiva o mercado único da UE.

Barnier está envolvido em conversações intensas em Londres com o principal negociador britânico, David Frost, sobre o acordo que vai administrar a relação comercial bilateral a partir do próximo ano.

Mas sem um entendimento rápido, os Estados membros e o Parlamento Europeu não terão tempo de ratificar o texto.

Sem um acordo, a partir de 1 de janeiro as relações comerciais entre as duas margens do Canal da Mancha passariam a ser administradas pelas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), o que implica tarifas e cotas alfandegárias, algo que representaria um novo golpe a economias já debilitadas pela pandemia de coronavírus.

Vários países da UE - em particular França e Holanda - já expressaram preocupações que os negociadores em Londres falam muitas concessões para conseguir um acordo sob a pressão do calendário.

"Se houver um acordo que não seja bom (...) vamos nos opor", declarou o ministro francês de Assuntos Europeus, Clement Beaune, antes de acrescentar que "todos os países têm direito a aplicar o veto".

Nesta sexta-feira, Charles Michel reiterou que a UE está interessada em um acordo com o Reino Unido, mas está preparada para todas as opções possíveis.

"Queremos um acordo, mas não a qualquer preço", declarou.


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