Jornal Estado de Minas

Ilhas do Pacífico se reunirão virtualmente para debater o clima

Os governantes das ilhas do Pacífico se reunirão de maneira virtual na próxima semana para exigir a adoção urgente de uma política internacional de luta contra a mudança climática.

Devido à baixa altitude, as pequenas ilhas do Pacífico estão muito expostas ao aumento do nível do mar e a ciclones cada vez mais potentes.





O primeiro-ministro do arquipélago de Tuvalu, Kausea Natano, afirmou que o Fórum das Ilhas do Pacífico (FIP), com 18 membros, deve estimular os países a adotar medidas significativas.

"As nações insulares do Pacífico estão na linha de frente da mudança climática, por isso nossa liderança mundial e as iniciativas de conscientização são essenciais", declarou.

Natano, que preside este ano a FIP, pediu a celebração do fórum, que acontecerá no dia 11 de dezembro, para coordenar as demandas dos líderes da região.

O objetivo é pressionar os chefes de Estado que participarão em uma reunião de cúpula virtual em 12 de dezembro, destinada a estimular os governos a intensificar os esforços para reduzir as emissões de CO2.

Esta reunião, organizada pela ONU, Reino Unido e França, marcará o quinto aniversário do Acordo de Paris sobre o Clima. O pacto foi concluído em dezembro de 2015 entre 195 países membros das Nações Unidas e assinado em 2016. A meta é limitar o aquecimento a +2°C ou inclusive a +1,5°C.

Para Natano, a reunião de 11 de dezembro será uma oportunidade para que os membros do FIP avaliem seus progressos e recordem a vontade do Pacífico de "estimular e adotar medidas ambiciosas" contra a mudança climática.

"Não há dúvida de que nossa incapacidade coletiva para atuar como comunidade terá um impacto não apenas nas gerações atuais, mas também nas futuras", afirmou.

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