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Estado de Minas

Justiça dos EUA nomeia advogado especial no caso de suposta interferência russa nas eleições


01/12/2020 22:31

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos informou nesta terça-feira (1) que nomeou um advogado especial independente para continuar a averiguar as investigações conduzidas entre 2016 e 2018 no caso de possível conluio entre a Rússia e a campanha do presidente Donald Trump.

O procurador-geral Bill Barr nomeou o procurador federal John Durham para investigar os investigadores da suposta interferência russa, que podem incluir o ex-diretor do FBI James Comey e o ex-procurador especial do caso, Robert Mueller.

Embora Durham já tenha examinado o caso por ordem de Barr, torná-lo um advogado especial permitirá que continue o trabalho sem impedimentos depois que o novo procurador-geral chegar, com a saída de Trump da presidência em 20 de janeiro e a posse de Joe Biden.

Barr fez a indicação em 19 de outubro, mas aparentemente demorou a anunciá-la para evitar perturbar a eleição presidencial de 3 de novembro, na qual Biden derrotou Trump.

Embora Biden deva nomear seu próprio procurador-geral, o substituto de Barr terá dificuldades políticas para expulsar Durham.

Barr escolheu Durham em abril de 2019 para tratar das alegações, feitas principalmente por Trump, de que a investigação sobre a Rússia era corrupta e uma "caça às bruxas" política promovida pelo "Estado profundo" com o objetivo de minar seu governo.

Durham apresentou apenas uma ação até agora, contra um advogado do FBI, que adulterou um e-mail em documentos submetidos para obter permissão para grampear um assessor de campanha de Trump.

Por sua vez, o próprio inspetor-geral do Departamento de Justiça, que também analisou a gestão das investigações da Rússia, não encontrou irregularidades significativas.

Em sua ordem de 19 de outubro, porém, Barr disse que a investigação de Durham "se tornou uma investigação criminal, ainda em andamento". O foco de atenção, afirmou ele, continuará nas investigações do FBI e de Mueller.

Ambas se concentraram na hipótese de hackeamento e manipulação das redes sociais pela Rússia em favor de Trump nas eleições de 2016 e nos múltiplos contatos entre sua campanha e Moscou.

A investigação de Mueller, iniciada em maio de 2017, até sugeriu supostos atos de obstrução por Trump, cujas evidências acabaram rejeitadas por Barr.

No final, Mueller conseguiu condenar seis membros da campanha do presidente e emitiu acusações contra 25 russos. Ele, no entanto, não encontrou evidências de cooperação criminosa com a Rússia.


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