Jornal Estado de Minas

Cifras sobre seguro-desemprego nos EUA são errôneas, afirma agência

As cifras semanais de pedidos de seguro-desemprego, que medem a situação do mercado de trabalho americano, apresentaram erros desde o começo da pandemia, afirmou nesta segunda-feira uma agência do governo federal.

Os dados, que compilam informações registradas pelo Estado, por vezes inflaram e subestimaram o número de solicitantes do auxílio, o que faz o indicador perder credibilidade, assinalou a agência.





A constatação do independente General Accountability Office (GAO), agência de auditoria do Congresso, faz parte de um relatório que examinou a resposta do governo federal à pandemia. O Departamento de Trabalho, que divulga os dados semanalmente, apresentou "estimativas errôneas do número de pessoas que solicitam o benefício desde o começo da pandemia".

O GAO assinalou que desconhece o alcance total dos erros, devido ao fato de existirem solicitações anteriores à pandemia que superaram a capacidade dos sistemas de gestão dos estados. O Departamento do Trabalho usa cifras estaduais para anunciar o número de pessoas que reclamam o benefício.

A agência de auditoria afirmou que o programa de ajuda criado pelo Congresso para pessoas desempregadas cujos direitos expiraram ou que não podem solicitar o auxílio em nível estadual paga aos beneficiários menos do que eles deveriam receber.

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