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Estado de Minas

Panamá alerta para recorde de covid-19 enquanto busca reativar economia


30/11/2020 20:19

O presidente do Panamá, Laurentino Cortizo, alertou nesta segunda-feira (30) sobre o aumento recorde de casos de covid-19, ao mesmo tempo em que o país tenta normalizar sua atividade econômica, ordenando que parte de seus trabalhadores retornem aos empregos.

"Estamos baixando a guarda" contra a covid-19, afirmou Cortizo durante cerimônia pública neste país, o mais afetado por casos em sua região.

A situação fez com que alguns hospitais já tivessem dado o alarme sobre o perigo de ficarem sobrecarregados, enquanto o governo disponibilizou infraestrutura para o atendimento aos doentes.

"Estamos recebendo muitas pessoas na enfermaria e nos hospitais", alertou o presidente, após uma semana em que o Panamá registrou quase 10.000 novos casos e mais de cem mortes pela pandemia.

Com mais de 164.000 casos acumulados, o Panamá tem o maior número de infectados na América Central. Soma também 3.060 mortes em um país de pouco mais de quatro milhões de habitantes.

Em 26 de novembro, o Panamá atingiu o maior número de casos diários da doença, com 1.755 infectados, superior ao recorde registrado em meados de julho (1.540). No último boletim, de 29 de novembro, foram registrados 1.276 novos casos.

As autoridades panamenhas garantem que os números elevados se devem aos mais de 11.000 exames diários realizados recentemente.

O anúncio de Cortizo chega dias depois de seu governo, por meio de decreto, ordenar que maiores de 60 anos, doentes crônicos e grávidas, considerados pacientes de risco, sejam reintegrados aos seus empregos.

Esta decisão "é uma grande contradição" porque essas pessoas "são as mais expostas e, se forem infectadas, as colocam em uma situação mais complicada e com risco de vida", afirmou à AFP Saúl Méndez, secretário-geral do sindicato da construção, Suntracs.

No entanto, o Ministério da Saúde "considera viável e oportuno flexibilizar algumas medidas".

Durante seis meses, o Panamá ficou sob estrita quarentena que paralisou quase toda a economia, cujo PIB encolheu -18,9% no primeiro semestre do ano, segundo dados oficiais.

Desde setembro, não há quarentena no país centro-americano, que por sua vez reativou grande parte de suas atividades.


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