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Estado de Minas

EUA autoriza Boeing 737 MAX a voar de novo


18/11/2020 11:25

Os reguladores dos Estados Unidos autorizaram, nesta quarta-feira (18), o retorno do Boeing 737 MAX aos céus, quase dois anos depois de sua imobilização, devido a dois acidentes que deixaram 346 mortos em cinco meses.

A aeronave não voltará a voar de forma imediata em todo mundo, já que as autoridades do setor aéreo de outros países decidiram realizar suas próprias certificações.

A Agência Federal de Aviação americana (FAA, na sigla em inglês) informou, em seu comunicado, que ainda deve aprovar a formação necessária para os pilotos antes de qualquer voo do 737 MAX sobre o espaço aéreo dos Estados Unidos.

As companhias aéreas também terão de fazer trabalhos de manutenção nos aviões estacionados nas pistas dos aeroportos por mais de 20 meses.

A American Airlines já programou um voo para o fim de dezembro.

Já os aparelhos estocados na Boeing deverão ser examinados por um inspetor da FAA antes de serem enviados para os clientes.

Ainda assim, o CEO da Boeing, David Calhoun, afirmou que a decisão constitui "uma etapa importante".

"Estes acontecimentos e as lições que aprendemos com elas remodelaram nosso negócio, que se concentrou mais em nossos valores fundamentais de segurança, qualidade e integridade", acrescentou Calhoun, em um comunicado, no qual também disse estar pronto para trabalhar com os reguladores do mundo inteiro para uma rápida retomada do serviço.

O 737 MAX retorna no momento em que o setor se encontra muito afetado pela pandemia de coronavírus, uma situação que levou a Boeing a perder 393 pedidos nos primeiros dez meses do ano.

Hoje, o fabricante aeronáutico com sede em Seattle conta com 450 aeronaves em estoque.


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