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Estado de Minas COVID-19

Agência Europeia de Medicamentos prevê distribuição de uma vacina em janeiro

Planejamento é aprovar a primeira vacina contra o novo coronavírus até o fim de 2020. A aposta da entidade é de seis a sete vacinas em 2021


14/11/2020 14:00 - atualizado 14/11/2020 14:00

(foto: fernando zhiminaicela/Pixabay )
(foto: fernando zhiminaicela/Pixabay )


A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) planeja aprovar uma primeira vacina contra o novo coronavírus "até o final do ano" para distribuição "a partir de janeiro", anunciou seu diretor neste sábado (14).


"Se os dados forem sólidos, poderemos dar luz verde à primeira vacina até o final do ano e começar a distribuição a partir de janeiro", afirmou Guido Rasi, diretor da EMA, em entrevista publicada neste sábado no jornal italiano Il Sole 24 Ore.


A missão dessa entidade é autorizar e controlar medicamentos na União Europeia. A Comissão Europeia é responsável por dar a autorização final que permite aos laboratórios comercializar seus medicamentos em todo o bloco.


A EMA, que aposta em "6 ou 7" vacinas diferentes para 2021, recebeu na sexta-feira "os primeiros dados clínicos da Pfizer para sua vacina", disse Guido Rasi.


"Recebemos os dados pré-clínicos da AstraZeneca, os dados dos testes em animais que já estão sendo avaliados e finalmente tivemos várias reuniões com a Moderna", explica.

 
EFEITO DENTRO DE SEIS MESES  


Se uma vacina for colocada no mercado em janeiro, seus primeiros efeitos sobre a disseminação do vírus "serão visíveis em cinco ou seis meses, essencialmente no próximo verão", explica ele.


"É claro que não será possível vacinar todo mundo, mas começaremos pelas categorias com maior risco, como idosos e profissionais de saúde, que passarão a interromper os pontos de transmissão", ressalta Rasi.


Ele considera que "mais da metade" da população europeia deve ser vacinada para "poder perceber uma diminuição da pandemia", algo que exigirá""ao menos 500 milhões de doses na Europa".


"Vai demorar pelo menos um ano" para vacinar todos e "se tudo correr bem até o final de 2021, teremos imunização suficiente", finaliza Guido Rasi.


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