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Estado de Minas

Direitos humanos da era Trump são examinados pela última vez


09/11/2020 17:43

Integrantes do governo de Donald Trump foram submetidos a uma série de críticas na ONU nesta segunda-feira (9) sobre atos de violência policial ou política migratória, durante uma revisão do respeito aos direitos humanos nos Estados Unidos.

Representantes de cerca de 120 países fizeram suas recomendações a altos funcionários, que em janeiro passarão o posto para a equipe do presidente eleito Joe Biden.

"Nosso compromisso com os direitos humanos está baseado em uma base sólida de compromisso político e moral em favor da responsabilidade e da transparência", disse Andrew Bremberg, o representante dos Estados Unidos na ONU em Genebra, usando uma máscara com as cores da bandeira americana.

Como todos os países da ONU, os Estados Unidos passam pela Revisão Periódica Universal, realizada a cada quatro a cinco anos por outros países, sobre suas conquistas ou deficiências em relação aos direitos humanos.

De todos os temas, foram abordados atos de violência policial contra afro-americanos e outras minorias.

O governo dos Estados Unidos tem sido frequentemente criticado por sua política em relação aos imigrantes, um dos pontos-chave dos quatro anos de Trump na Casa Branca.

No entanto, poucas referências foram feitas à eleição presidencial vencida por Joe Biden, uma vitória que Donald Trump não reconhece.

Alguns países, como Alemanha, Rússia ou Grécia, pediram aos Estados Unidos que respeitem os direitos dos eleitores.

Apesar da situação muito particular de estar diante de interlocutores que estão deixando seus cargos, alguns países não minimizaram o exercício.

"A mensagem do Conselho de Direitos Humanos da ONU é muito clara", disse Jamil Dakwar, que chefia a divisão de direitos humanos da ACLU, a poderosa organização de defesa dos direitos civis dos EUA, em um e-mail à AFP.

"O governo Biden/Harris deve priorizar um novo compromisso com os direitos humanos internacionais e tomar medidas ousadas desde o primeiro dia para reverter as políticas do presidente Trump", que têm causado danos, enfatizou.


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