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Estado de Minas

Novo 'lockdown' voltará a afetar contas públicas da França


31/10/2020 21:37

O déficit público francês chegará a 11,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, arrastado, assim como a dívida pública, pelo novo confinamento, que se estenderá ao longo do mês de novembro, anunciou no domingo (noite de sábado, 31, no Brasil) o ministro das Contas Públicas, Olivier Dussopt.

O déficit, que mede a diferença entre os gastos e as receitas do Estado, aumentará "a 248 bilhões de euros em 2020 (290 bilhões de dólares), 11,3 % do PIB", anunciou Dussopt no jornal Journal du Dimanche.

Esta estimativa revisa para cima outra anterior, que previa déficit de 10,2%.

Na sexta, o ministro da Economia, Bruno Le Maire, anunciou que a dívida pública alcançaria 119,8% do PIB este ano, frente a 117,5% anterior, um recorde.

O segundo confinamento, que entrou em vigor na sexta-feira para fazer frente ao recrudescimento da pandemia do novo coronavírus, explica a nova deterioração das contas públicas.

Assim como no primeiro confinamento, durante a primavera no hemisfério norte, o governo adotou medidas custosas para apoiar a economia.

No total, desbloqueará 20 bilhões de euros a mais para enfrentar a crise ao longo de oito semanas, que se somam aos cerca de 470 bilhões de euros (549 bilhões de dólares), previstos desde março.

"Aceitamos deteriorar maciçamente nossas finanças públicas, mas vigiando que seja de forma temporária: as medidas de urgência e de reativação não serão perenes", assegura Dussopt, lembrando que as exceções são o plano de reativação do sistema sanitário e a redução de alguns impostos para as empresas.


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