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Estado de Minas

Armênia e Azerbaijão fracassam em assumir compromisso de cessar-fogo


30/10/2020 22:43

Armênia e Azerbaijão não se comprometeram com um novo cessar-fogo no conflito de Nagorno Karabakh durante as negociações desta sexta-feira em Genebra, mas definiram medidas para reduzir a tensão, entre elas a promessa de não atacar civis, informaram os mediadores.

O chanceler armênio, Zohrab Mnatsakanian, e o colega azeri, Djeyhoun Bairamov, reuniram-se para buscar uma solução para o conflito armado em Nagorno Karabakh, que já deixou mais de mil mortos em pouco mais de um mês. Os mediadores franceses, russos e americanos, reunidos no Grupo de Minsk, informaram que pediram às partes que aplicassem o acordo de cessar-fogo anterior.

As partes experimentaram "uma troca de opiniões aberta e substancial a fim de esclarecer suas posições de negociação" sobre os pontos de conflito do acordo de cessar-fogo fechado no último dia 10 em Moscou e reafirmado em Paris e Washington, assinalaram os mediadores. "Também concordaram em tomar uma série de medidas de forma urgente."

Trata-se de "não mirar deliberadamente em populações civis ou alvos não militares, seguindo as leis humanitárias internacionais. Também participarão ativamente para implementar a recuperação e troca de cadáveres no campo de batalha", indicaram os mediadores. "As partes seguirão trabalhando intensamente para alcançar uma solução pacífica para o conflito."

Azerbaijão e Armênia lutam pela região de Nagorno Karabakh desde que separatistas armênios apoiados por Yerevan tomaram o controle da área em uma guerra na década de 1990, após a desintegração da União Soviética, que deixou 30.000 mortos.

Desde a retomada dos combates em Nagorno Karabakh, em 27 de setembro, as tropas do Azerbaijão ocuparam territórios que estavam fora do controle de Baku desde 1990. De acordo com balanços parciais, mais de 1,2 mil pessoas, incluindo mais de 130 civis, morreram desde o início dos combates, os piores desde a guerra dos anos 1990.

O presidente russo, Vladimir Putin, cujo país atua como juiz naquela região, mencionou na semana passada cerca de 5 mil mortos.


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