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Cannes, um festival simbólico de olho no próximo encontro em 2021


28/10/2020 13:25

Após o impacto do cancelamento do festival de Cannes em maio, os organizadores já refletem sobre um novo marco sanitário para que a edição de 2021 seja o reencontro, independente da covid-19.

"Vai acontecer Cannes 2021!", garantiram em uníssono Thierry Frémaux, delegado geral do festival de Cannes e Pierre Lescure, seu presidente, na noite de terça-feira na abertura da edição simbólica de 2020, que vai até quinta-feira.

Em um palácio de festivais com a ocupação reduzida à metade, a direção do festival se mostrou confiante.

"Essa noite tem um gostinho de Cannes 2021", declarou Frémaux, expressando sua "empolgação" por estar em cena após o trauma representado pelo cancelamento do festival no começo deste ano.

"Dissemos a nós mesmos que não podíamos ir a Cannes este ano. Queríamos vir mostrar cinema, mostrar filmes, artistas", acrescentou no lançamento deste evento, que apresenta quatro filmes dos 56 da "selecção oficial".

- De olho na edição de 2021 -

Além de representar a celebração do cinema nestes tempos difíceis para o setor, este festival simbólico é também uma forma de lançar as bases para a edição de 2021.

Medir a temperatura do público antes de entrar no palácio do festival, disponibilizar álcool em gel, distância física nas filas, uso de máscaras. "Todas as condições sanitárias necessárias foram tomadas", insistiu Pierre Lescure.

Como um sinal de adaptabilidade e flexibilidade, as sessões de exibição foram antecipadas até uma hora para que o público pudesse retornar antes do toque de recolher.

Como será a 74ª edição do Festival de Cannes? É difícil saber por enquanto.

Outros festivais de cinema ocorreram nos últimos meses, como o de San Sebastián ou o de Veneza, mostrando que é possível apesar das limitações de uma pandemia.

Embora as modalidades específicas da edição de 2021 ainda não sejam conhecidas, elas serão de extrema importância.

O festival de Cannes não é apenas um evento glamouroso com estrelas internacionais. É, antes de tudo, uma gigantesca vitrine de filmes, uma enorme máquina econômica e cultural para onde convergem anualmente 40.000 profissionais e cerca de 200.000 espectadores.

Esta "responsabilidade" em relação a um setor, ao cinema e, mais globalmente, à cultura, foi levantada por Pierre Lescure, que lembrou que a celebração desta edição simbólica era também uma forma de apoiar toda a rede do comércio cinematográfico.


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