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Estado de Minas

Crise sanitária 'salvou' vidas em todo mundo, diz Foro Internacional de Transportes


27/10/2020 16:14

A crise sanitária e as medidas de confinamento diminuíram o tráfego nas estradas e salvaram vidas no início de 2020, segundo um relatório anual publicado na terça-feira (27) pelo Foro Internacional de Transportes (FIT).

"O número de acidentes foi reduzido drasticamente nos primeiros meses de 2020 devido, em parte, ao confinamento imposto em muitos países para frear a pandemia de covid-19", afirma a FIT, subordinada à Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A Nova Zelândia registrou 80 mortes a menos em abril de 2020 do que em abril de 2019; a Itália, 79 a menos; a África do Sul, 78; o Marrocos, 65; e a França, 56.

Porém, parece que "a diminuição do número de mortos não é proporcional a diminuição do tráfego", e "alguns países têm registrado um aumento das velocidades médias e dos acidentes mais graves", sublinha a FIT.

Dos 29 países analisados, apenas a Dinamarca, a Suécia (que não estabeleceu nenhum tipo de confinamento) e a Holanda tiveram um ligeiro aumento no número de mortos em rodovias.

Antes da pandemia, a maioria dos países presentes na base de dados de tráfego internacional da OCDE já registrava uma diminuição no número de mortes por acidentes de trânsito.

O número de mortes diminuiu, em média, 18,3% em 2018 em comparação com a média dos três anos anteriores (excluindo os Estados Unidos, onde houve um aumento no número de mortes).

Eslovênia, Irlanda e Lituânia melhoraram consideravelmente seus números de segurança viária.

Os três países mais perigosos da OCDE (em número de acidentes por 100.000 habitantes) África do Sul, Costa Rica e Colômbia, entre 2018 e 2019.

Mais de 1,3 milhão de pessoas morrem por ano em acidentes causados no trânsito no mundo todo e dezenas de milhões ficam gravemente feridas.


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