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Estado de Minas

Delegação israelense visita Sudão para normalizar relações


22/10/2020 12:49

Uma delegação israelense visitou Cartum para discutir uma rápida normalização das relações entre Israel e Sudão - afirmaram diferentes fontes, nesta quinta-feira (22), em Jerusalém.

Fontes israelenses informaram à AFP, sob anonimato, que uma delegação israelense visitou o Sudão na quarta-feira para discutir a normalização das relações entre ambos os países, confirmando informações da imprensa israelense.

"Foi alcançado um acordo entre o chefe do Conselho Soberano, o general Abdel Fatah al-Burhan, e o primeiro-ministro, Abdallah Hamdok, que até agora se opôs à normalização (das relações) com Israel", escreveu o "Yediot Aharonot", o jornal mais vendido em Israel, informando sobre essas negociações secretas em Cartum.

A fonte mencionou um possível anúncio nos "próximos dias", em Washington, por parte do presidente americano, Donald Trump. O general al-Burhan e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, participariam por videoconferência.

O ministro israelense da Inteligência, Eli Cohen, declarou em um veículo de comunicação local que Israel está "muito perto de normalizar suas relações com o Sudão".

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Mike Pompeo, disse na quarta-feira que espera que o Sudão reconheça Israel "em breve", após a recente normalização das relações entre esse país, Emirados Árabes Unidos e Bahrein.

Desde a queda do governo de Omar al-Bashir, em abril de 2019, o Sudão é liderado por um governo de transição em que militares e civis compartilham o poder até as eleições previstas para 2022.

Este governo de transição enfrenta dificuldades econômicas com uma forte desvalorização da libra sudanesa. Por isso, pediu aos Estados Unidos que retirassem o Sudão da lista de países que apoiam o terrorismo, considerada um obstáculo para os investimentos.

Trump anunciou na segunda-feira que os Estados Unidos se preparam para remover o Sudão dessa lista, na qual o país africano se encontra desde 1993.

Washington intensificou a pressão para que Cartum normalize suas relações com Israel antes da eleição presidencial americana em 3 de novembro.

O governo dos EUA garante que não existe um vínculo direto com o levantamento das sanções, mas vários observadores e meios de comunicação indicam o contrário.


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