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Estado de Minas

Quatro anos depois, rancheiro votará novamente em Trump


19/10/2020 14:13

Em 2016, Jim Chilton, dono de um enorme rancho no Arizona, ficou encantado com a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. Quatro anos depois, continua muito entusiasmado e não hesita em votar nele novamente.

"Eu daria a Donald Trump uma pontuação de 20 sobre 20 por seu dever de casa nos últimos quatro anos", disse ele em uma entrevista em vídeo acompanhado por sua esposa, Sue. "Coisas maravilhosas aconteceram", assegura.

O casal, cuja propriedade de 20.000 hectares fica na fronteira do Arizona com o México, foi entrevistado pela AFP em 2016. Agora, ambos seguem entusiasmados com a perspectiva da reeleição de Trump.

"Lembro-me de como sonhava em ter um muro. Bem, ele está sendo construído e em dezembro ou janeiro deve chegar na nossa propriedade", diz Chilton, de 81 anos.

Trump ganhou o apoio deste pecuarista graças à sua promessa de erguer uma barreira física na fronteira sul dos Estados Unidos para impedir a imigração ilegal.

O casal também elogia o presidente por sua gestão da pandemia de covid-19 - que eles chamam de "crise chinesa" - e por seus esforços para "secar o pântano" em Washington.

Jim e sua esposa de 78 anos representam o apoio que Trump ainda tem na América rural e que o levou à Casa Branca.

"Hoje estou em uma situação melhor e acho que o país também", garante Chilton, que conseguiu apertar a mão do presidente num encontro no ano passado.

- Caracóis e gado -

Os Chiltons também estão felizes com o fato de o governo Trump ter levantado algumas restrições ambientais que os afetavam.

A mais importante foi a revogação em 2019 da lei de propriedade da água que havia sido adotada em 2015 pelo governo Barack Obama. Essa lei limitava o uso de pesticidas ou fertilizantes em áreas úmidas, desde grandes rios a pântanos em propriedades privadas.

"Para fazer qualquer coisa em nossas próprias terras, precisávamos de uma licença", diz Chilton.

"O governo Trump cancelou todas essas exigências", afirma.

O casal também elogia Trump por sua desregulamentação das espécies protegidas. Os críticos argumentam que é prejudicial a algumas plantas ou animais, mas segundo Chilton as medidas foram longe demais.

"Os burocratas são todos moradores da cidade, não fazendeiros que produzem. Eles colocam uma espécie de caracol à frente do bom funcionamento de um rancho", exclama Sue.

Para o casal, o discurso dos democratas é muito focado em seu desejo de derrubar o presidente.

"Temos que discutir educadamente, entender os problemas uns dos outros e chegar a um acordo", diz Jim.

"Se você entende as preocupações do outro, surgem soluções", afirma.

Os Chiltons estão convencidos de que Trump vencerá a eleição de 3 de novembro contra o democrata Joe Biden.

No entanto, enfatizam que aceitarão um resultado oposto. "Se Biden for eleito, eu o respeitaria. Não diria coisas ruins sobre ele", garante Jim, que descarta a possibilidade de violência após as eleições.

"Não foram os apoiadores de Trump que saquearam, incendiaram negócios, jogaram tijolos, derrubaram estátuas ou gritaram insultos à polícia", acrescenta, aludindo aos protestos antirracismo desencadeados após a morte em maio de um cidadão negro sufocado por um policial branco.


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