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Estado de Minas

Atrasado, Trump intensifica campanha para um novo mandato nos EUA


17/10/2020 15:31

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, continua neste sábado (17) sua campanha em ritmo frenético para um segundo mandato, percorrendo o país para mobilizar suas tropas e conseguir alcançar o adversário democrata Joe Biden, 17 dias antes das eleições.

Aos 74 anos, o bilionário viaja para o norte do país à tarde para visitar Michigan e Wisconsin, dois estados tradicionalmente democratas nos quais ganhou em 2016, antes de seguir viagem para Las Vegas, Nevada, para a turnê eleitoral pelo oeste a partir de domingo.

Não favorecido pelas pesquisas, com uma pandemia que ultrapassa os 8 milhões de casos nos Estados Unidos e diante das dúvidas que surgem em seu próprio partido, o atual inquilino da Casa Branca está "fazendo seu máximo" para recuperar terreno, afirmou sua porta-voz, Kayleigh McEnany, neste sábado.

"A estratégia do presidente Trump é trabalhar pelo voto do povo americano. Por isso estará em dois estados hoje (sábado), terá dois comícios amanhã (domingo) e mais dois no Arizona na segunda-feira", anunciou McEnany à Fox News.

Como em 2016, Trump faz campanhas intensas com várias viagens diárias.

Na sexta-feira, o republicano esteve na Geórgia e na Flórida, dois estados do sudeste que dificilmente pode se permitir perder caso queira vencer Biden em 3 de novembro.

Para mobilizar seus seguidores, o presidente anunciou, apesar das pesquisas, "uma onda vermelha de magnitude nunca vista", referindo-se à cor dos republicanos.

"Daremos uma derrota retumbante a Joe", declarou Trump a uma eufórica multidão na Flórida.

Por sua vez, a campanha de Biden, de 77 anos, não tinha nada planejado para este sábado em seu programa oficial.

O candidato democrata ficou na costa leste, em seu reduto de Wilmingon, Delaware, antes de partir no domingo para a Carolina do Norte, outro estado importante.

- "Mentiras e distrações" -

Na sexta-feira, o ex-vice-presidente visitou Michigan, que pretende levar para o campo democrata.

"Tudo o que o presidente Trump tem a oferecer ao povo de Michigan são mentiras e distrações. Nenhum plano para controlar o vírus, nenhuma estratégia para tirar nossa economia desta recessão e nenhuma visão para unificar nosso país", ressaltou Biden, horas antes da visita do seu rival ao estado.

O veterano político lidera a média nacional das pesquisas com nove pontos percentuais.

Mais importante ainda - embora por uma margem mais estreita - nos principais estados, que podem decidir por um partido ou outro em cada eleição.

Como a Pensilvânia, que Trump venceu por um triz em 2016. Nesse estado, o ex-presidente democrata Barack Obama participará na quarta-feira do seu primeiro evento na campanha democrata.

Mas a disputa está muito mais acirrada do que sugerem as pesquisas, alertou nesta semana o chefe da campanha democrata, Jen O'Malley Dillon, com base em pesquisas internas.

A porta-voz da Casa Branca, McEnany, também denunciou as pesquisas "muito exageradas" neste sábado, destinadas a "moldar a opinião pública em vez de medi-la".

No entanto, vários republicanos estão abertamente preocupados com uma vitória esmagadora dos democratas.

Ben Sasse, que representa o estado de Nebraska no Senado, chamou nesta semana Trump de líder "medíocre", em uma gravação divulgada pela imprensa.

Sasse disse temer um "banho de sangue no Senado para os republicanos", que atualmente são a maioria na câmara alta.

Seus comentários irritaram o presidente, que criticou a conduta "estúpida e odiosa" do senador, em um tweet publicado neste sábado.


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