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Estado de Minas

EUA e França reforçam necessidade de cessar-fogo em Nagorno Karabakh


16/10/2020 21:13

O secretário de Defesa americano, Mark Esper, e a colega da França, Florence Parly, conversaram nesta sexta-feira sobre a necessidade de um cessar-fogo em Nagorno Karabakh, onde prosseguiam os combates entre forças do Azerbaijão e separatistas da Armênia.

Esper e Florence "concordaram que os líderes de Armênia e Azerbaijão devem cumprir sua promessa de um cessar-fogo imediato na região de Nagorno Karabakh e de uma solução pacífica" para o conflito, indica um comunicado do Pentágono.

Juntamente com a Rússia, Estados Unidos e França são desde 1994 mediadores do conflito, dentro do Grupo de Minsk.

Nagorno-Karabakh, um território povoado principalmente por armênios, declarou independência do Azerbaijão pouco antes da queda da União Soviética. Esse movimento deflagrou uma guerra que causou 30.000 mortes e centenas de milhares de refugiados de ambos os lados na década de 1990.

Os combates, que nunca cessaram por completo, foram retomados no fim de setembro e já causaram mais de 700 mortes, segundo relatórios parciais, enquanto a Turquia, principal aliado de Baku, é acusada de interferência.

No momento em que a libertação de 200 jihadistas em troca de quatro reféns ocidentais no Mali teve um sabor amargo para os militares franceses, Esper "agradeceu à ministra pela liderança da França na luta contra o terrorismo", assinala o comunicado. "Também expressou esperança de que mais países europeus apoiem os esforços da França no Sahel", indicou o Pentágono, sem citar o plano americano de reduzir sua participação militar na África.

Mais de 5 mil soldados franceses estão mobilizados em Mali, Níger e Burkina Faso, como parte da Operação Barkhane, para conter os jihadistas. Os EUA aportam inteligência e vigilância a essa operação, a um custo de 45 milhões de dólares anuais.


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