(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Conselheiro de Trump reafirma objetivo de reduzir tropas no Afganistão no início de 2021


16/10/2020 18:07

Um conselheiro do presidente Donald Trump reafirmou nesta sexta-feira (16) a meta do governo americano de reduzir o número de soldados no Afeganistão para 2.500 até o início de 2021, em uma tentativa de esclarecer os sinais confusos vindos do Executivo e enquadrar o Pentágono.

"O presidente estabeleceu um cronograma para a retirada das tropas", anunciou o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Robert O'Brien.

"Teremos no próximo mês menos de 5.000 soldados e no início do próximo ano teremos diminuído para 2.500 homens".

Ao voltar a falar sobre o calendário que ele próprio havia anunciado na semana passada, O'Brien tentou esclarecer os sinais confusos emitidos pelo Executivo, depois que o presidente comentou há poucos dias sobre a retirada total das tropas do Afeganistão até o Natal.

Quando Trump tuitou que queria "trazer para casa o pequeno número de homens e mulheres corajosos que ainda servem no Afeganistão até o Natal", ele estava expressando um "desejo", explicou O'Brien durante uma conferência virtual organizada pelo think tank Aspen Institute.

"Acho que o que o presidente fez foi expressar o mesmo desejo de todos os presidentes desde a guerra pela independência", acrescentou.

O conselheiro de Trump também aproveitou a oportunidade para corrigir o diretor do Estado-Maior dos Estados Unidos, o general Mark Milley, que expressou dúvidas sobre o número de 2.500 homens no início de 2021, chamando a informação de "especulação".

"Posso garantir que é o calendário do presidente dos Estados Unidos. Não é uma especulação", respondeu O'Brien.

Durante uma rara entrevista à rádio pública americana NPR, transmitida na segunda-feira, o general Milley enfatizou que o acordo assinado em fevereiro entre os Estados Unidos e o Talibã "oferece condições", principalmente uma redução da violência no local.

Os militares temem que uma saída prematura do Afeganistão favoreça o ressurgimento de grupos extremistas, ocorridos há quase 20 anos após os ataques de 11 de setembro de 2001, promovidos pela Al Qaeda, então sob a proteção do Talibã.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)