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Estado de Minas

Inteligência britânica busca proteger projetos de vacina contra o coronavírus


14/10/2020 14:19

Os serviços secretos britânicos estão trabalhando ativamente para proteger os novos projetos de vacina contra o coronavírus das interferências estrangeiras, afirmou nesta quarta-feira (14) o novo chefe do MI5, Ken McCallum.

"Está claro que ser o primeiro a desenvolver uma vacina viável contra este vírus mortal resultará em uma enorme recompensa mundial", afirmou o chefe da inteligência interna britânica em coletiva de imprensa.

"Prevemos, portanto, que um número de organizações se interessem por essas pesquisas", acrescentou.

Cientistas da Universidade de Oxford e da gigante farmacêutica britânica AstraZeneca estão desenvolvendo um projeto de vacina considerado um dos mais avançados do mundo, que já está sendo testado em dezenas de milhares de voluntários em todo o mundo.

McCallum alertou que agentes estrangeiros poderiam querer roubar a propriedade intelectual associada a essa pesquisa ou "manipular" os dados para questionar a eficácia dos estudos.

"Para o MI5, como para todo o mundo, o ano 2020 está dominado pela pandemia", destacou este homem de 40 anos escocês, que em maio tornou-se o diretor mais jovem da agência.

A pandemia também mudou o modo de abordar o risco de atentados, explicou, afirmando que os terroristas buscam novos alvos devido às restrições de saúde que esvaziaram os locais normalmente muito movimentados.

Além do terrorismo, os principais desafios para a inteligência britânica incluem as ameaças de Estados como Rússia e China, destacou.

"Se a pergunta é qual é o país cujos serviços de inteligência estão causando mais problemas ao Reino Unido em outubro de 2020, a resposta é Rússia", afirmou McCallum, que antes de sua nomeação liderou a investigação sobre o envenenamento em 2018 com Novichok do ex-espião russo Serguéi Skripal, na cidade inglesa de Salisbury.

Mas "se a pergunta for qual Estado moldará nosso mundo na próxima década, apresentando grandes oportunidades e desafios para o Reino Unido, a resposta é China", acrescentou.


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