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Estado de Minas

Missão eleitoral da OEA inicia trabalhos na Bolívia neste final de semana


09/10/2020 19:31

A missão da Organização dos Estados Americanos (OEA) que observará as eleições gerais de 18 de outubro na Bolívia começará seus trabalhos neste final de semana, informou o órgão regional nesta sexta-feira (9).

Os integrantes da missão começarão a chegar a La Paz de forma escalonada a partir de sábado, embora o grupo, formado por 40 especialistas e observadores de 12 nacionalidades, também trabalhe remotamente devido à pandemia covid-19, informou a OEA em um comunicado.

O ex-chanceler da Costa Rica, Manuel González, que chefia a missão, participará das reuniões por videoconferência, enquanto o Secretário para o Fortalecimento da Democracia da OEA, Francisco Guerrero, conduzirá os trabalhos no terreno.

A OEA, que observa eleições na Bolívia desde 1966, enviará observadores às cidades de La Paz, El Alto, Santa Cruz e Cochabamba, e na Argentina, Espanha e Estados Unidos para monitorar o voto dos bolivianos no exterior.

A missão entregará seu relatório preliminar após as eleições presidenciais e legislativas, que foram adiadas três vezes este ano devido à crise de saúde.

A Bolívia retornará às urnas após a votação de 20 de outubro de 2019 ter sido anulada depois que uma auditoria da OEA apontou para uma "manipulação maliciosa" em favor do então presidente Evo Morales (2006-2019), que buscava um quarto mandato. Ele acabou renunciando e se refugiando fora do país.

Nesta semana, o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, lembrou as irregularidades que constatou a missão eleitoral da entidade e que uma auditoria posterior da OEA confirmou, e defendeu um processo pacífico que daria aos bolivianos um presidente "democraticamente eleito e legítimo".

As eleições na Bolívia também serão observadas pela União Europeia e haverá uma missão de acompanhamento da ONU.

De acordo com pesquisa divulgada nesta sexta-feira, o esquerdista Luis Arce, o golfinho de Morales, lidera as pesquisas com 33,6%, ante 26,8% de seu principal rival, o ex-presidente do centro Carlos Mesa. O direitista Luis Fernando Camacho tem 13,9%, em uma campanha marcada pela polarização entre seguidores e detratores de Morales. Caso no dia 18 de outubro nenhum candidato ultrapasse 50% dos votos, ou tenha uma vantagem de pelo menos 10 pontos ao segundo, será realizado um segundo turno eleitoral no dia 29 de novembro.


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