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Nobel da Paz é 'momento de orgulho': Órgão da ONU que combate a fome leva o prêmio

"Não fornecemos alimentos apenas para hoje e amanhã, mas também damos às pessoas conhecimentos necessários para se sustentarem", diz entidade


09/10/2020 06:49 - atualizado 09/10/2020 07:53

Mulheres aguardam por ração de comida em vila do Sudão do Sul, um dos países onde a PMA atua(foto: TONY KARUMBA / AFP)
Mulheres aguardam por ração de comida em vila do Sudão do Sul, um dos países onde a PMA atua (foto: TONY KARUMBA / AFP)

O prêmio Nobel da Paz 2020 é do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA), anunciou Comitê Norueguês do Nobel, em Oslo, na manhã desta sexta-feira (9).

Receber o Prêmio Nobel da Paz é um "momento de orgulho" - reagiu o porta-voz do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA), Tomson Phiri, alguns segundos após o anúncio.


"Uma das belezas das atividades do PMA é que não fornecemos alimentos apenas para hoje e amanhã, mas também damos às pessoas os conhecimentos necessários para se sustentarem nos dias que se seguem", disse Phiri em uma entrevista coletiva em Genebra, logo após saber, ao vivo, que sua organização havia sido premiada.


"Profundos agradecimentos a @PrixNobel que concedeu ao Programa Mundial de Alimentos o #PrixNobeldelapaix 2020. É um poderoso lembrete para o mundo de que a paz e a erradicação da fome são indissociáveis", reagiu o Programa no Twitter, nesta sexta.

 

Os agraciados nos últimos 10 anos

 

- 2020: O Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA), por "seus esforços no combate à fome, por sua contribuição para melhorar as condições de paz em áreas afetadas por conflitos e por ter desempenhado um papel de liderança em esforços para prevenir o uso da fome como arma de guerra"


- 2019: Primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, "por seus esforços para alcançar a paz e a cooperação internacional, em particular por sua iniciativa decisiva para resolver o conflito fronteiriço com a Eritreia"


- 2018: o médico congolês Denis Mukwege e Yazidie Nadia Murad, que trabalham para "acabar com o uso da violência sexual como arma de guerra"


- 2017: Campanha Internacional pela Abolição de Armas Nucleares (ICAN), por contribuir para a adoção de um tratado histórico de proibição de armas atômicas


- 2016: O então presidente colombiano, Juan Manuel Santos, por seu compromisso com o fim do conflito armado com a então guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc)


- 2015: Quarteto para o diálogo nacional tunisino, atores da sociedade civil que tornaram possível salvar a transição democrática na Tunísia


- 2014: Malala Yousafzai (Paquistão) e Kailash Satyarthi (Índia), "por sua luta contra a opressão de crianças e jovens e pelo direito de todas as crianças à educação"


- 2013: Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), por seus esforços para livrar o planeta dessas armas de destruição em massa


- 2012: União Europeia (UE), um projeto que ajudou a pacificar um continente devastado por duas guerras mundiais.


- 2011: Ellen Johnson Sirleaf e Leymah Gbowee (Libéria) e Tawakkol Karman (Iêmen), por sua luta não violenta pela segurança das mulheres e seus direitos de participação nos processos de paz 


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