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Estado de Minas

Armênia denuncia ataque da Turquia, que desmente


29/09/2020 13:30

A Armênia afirmou nesta terça-feira (29) que um de seus aviões militares foi abatido pela Turquia, o que foi negado por Ancara, que chamou a acusação de "absolutamente falsa".

O governo armênio também acusou Ancara de se intrometer no confronto em andamento entre o Azerbaijão - que é apoiado pela Turquia - e os separatistas pró-armênios, em Nagorno Karabakh.

"Um avião armênio SU-25 foi abatido por um caça turco F-16 (...) procedente do território do Azerbaijão", disse a porta-voz do Ministério da Defesa da Armênia, Shushan Stepanyan, no Facebook, acrescentando que o piloto armênio "faleceu heroicamente".

Desde domingo, as forças do enclave separatista de Nagorno Karabakh, apoiado política, militar e economicamente pela Armênia, e as do Azerbaijão se enfrentam nos confrontos mais mortais desde 2016, com quase 100 mortos.

"A acusação de que a Turquia abateu um caça armênio é absolutamente falsa", disse o diretor de Comunicação da Presidência turca, Fahrettin Altun.

"Esta informação é mais uma mentira da propaganda armênia", disse à imprensa o porta-voz do Ministério da Defesa do Azerbaijão, Vagif Dyargahly.

O avião turco "decolou de um aeroporto na cidade azerbaijana de Ganja e apoiou a aviação azerbaijana e os drones que bombardeavam vilas civis em Vardenis, Mers Masrik e Sotk, na Armênia", disse a porta-voz armênia.

"O Ministério armênio da Defesa acusou a Turquia, pouco antes, de agressão direta" contra a Armênia, acrescentou.

Na segunda-feira, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, pediu à Armênia que acabe com "a ocupação de Nagorno Karabakh" e prometeu que Ancara ficará "ao lado do" Azerbaijão "por todos os meios".

Uma guerra aberta entre a Armênia e o Azerbaijão poderia desestabilizar o sul do Cáucaso e arrastar potências regionais, Turquia e Rússia para o conflito.

Nesta terça, Moscou pediu à Turquia que trabalhe pela paz em Nagorno Karabakh e alertou contra "qualquer tipo de declaração de apoio, ou de atividade militar", que "sem dúvida, serviria apenas para avivar ainda mais o conflito".


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