Brad Parscale, ex-chefe de campanha do presidente americano Donald Trump, tinha 10 armas em sua casa na Flórida, disse a polícia nesta segunda-feira (28).
Parscale, que foi demitido quando Trump despencou nas pesquisas em julho, foi hospitalizado à força no domingo depois que sua esposa Candice chamou a polícia.
O homem de 44 anos supostamente espancou sua esposa, carregou sua arma no meio de uma discussão e ameaçou se matar, de acordo com um relatório da polícia de Fort Lauderdale, 50 km ao norte de Miami.
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EUA vão distribuir 150 milhões de testes rápidos de Covid-19Nancy Pelosi divulga proposta de pacote fiscal de US$ 2,2 trilhõesEstudo confirma baixa letalidade da covid-19 em criançasDepois, "fui ao jardim", disse a mulher. "Eu o vi abrir as cortinas do jardim e então ele as fechou e ouvi o que pensei ser um tiro."
Brad Parscale saiu de casa mais tarde, sem camisa, usando shorts e com uma lata de cerveja nas mãos, depois que um policial pediu várias vezes ao telefone para sair desarmado.
O relatório policial indica que ele parecia bêbado e dava a impressão de ter chorado.
Um policial inesperadamente o derrubou pelas pernas e outros dois o algemaram nas costas. "Eu não fiz nada! Eu não fiz nada!", dizia Parscale.
Ele foi enviado à força a um hospital sob uma lei da Flórida que permite a detenção temporária de alguém com doença mental.
De acordo com o relatório do incidente, Candice Parscale, de 41 anos, disse que seu marido tinha síndrome de estresse pós-traumático e se tornou violento nas últimas semanas.
"Notei vários hematomas grandes em ambos os braços, bochecha e testa" de Candice, disse o detetive Steven Smith.
"Quando perguntei como ela conseguiu esses hematomas, ela disse que Brad Parscale bate nela" e que a briga que produziu os ferimentos havia ocorrido dias atrás.
A polícia confiscou duas espingardas, dois rifles, um revólver calibre 22 e cinco pistolas.
Parscale foi destituído do cargo logo após um comício de campanha de Trump em Tulsa, Oklahoma, amplamente criticado por falta de comparecimento e um discurso incoerente do presidente, mas permaneceu como parte da equipe de campanha.