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Estado de Minas

Ex-coronel dirigirá transição no Mali


21/09/2020 17:31

Um coronel aposentado e ex-ministro da Defesa liderará o Mali por vários meses, antes que o poder seja devolvido aos civis, em um período de transição que permanecerá sob forte controle militar.

A decisão foi tomada nesta segunda-feira por um comitê estabelecido pela junta no poder desde o golpe de 18 de agosto.

Ela nomeou como presidente da transição Bah Ndaw, de 70 anos, ministro da Defesa por pouco tempo em 2014.

O presidente estará acompanhado por um vice-presidente, o atual chefe da junta, o coronel Assimi Goita, que terá importantes prerrogativas de segurança e o substituirá em caso de invalidez.

O próprio Goita anunciou a escolha da comitê, formado por pouco mais de quinze membros, entre representantes da junta, do Movimento 5 de Junho, de sindicatos, de ex-grupos rebeldes e da sociedade civil.

O comitê encerrou semanas de disputas entre malienses, divididos sobre se a transição deveria ser de caráter civil ou militar.

O grupo falou sob pressão da Comunidade dos Estados da África Ocidental (Cedeao), exigindo um rápido retorno à ordem constitucional e a nomeação de um presidente civil e primeiro-ministro.

A junta militar do Mali, que prometeu desde a sua chegada devolver as rédeas aos civis, pretendia manter o controle na transição. A nomeação de um ex-militar parece uma forma de compromisso.

Bah Ndaw tomará posse na sexta-feira, disse o coronel Goita.

Ele terá que nomear um primeiro-ministro, de acordo com uma carta de transição do conselho que prevê uma transição de 18 meses. A Cedeao pede que seja um civil.

O mediador de Cedeao nesta crise, o ex-presidente nigeriano Goodluck Jonathan, viajará para o Mali na quarta-feira.


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